O monegasco da Ferrari, Charles Leclerc, foi o sétimo colocado do Campeonato de Pilotos da última temporada. Além de ficar atrás das duas duplas mais fortes (Red Bull e Mercedes), também teve desvantagem em relação ao seu companheiro, Carlos Sainz, e a Lando Norris, da rival McLaren.
O número 16 do grid conquistou apenas um pódio durante toda a temporada, em seu terceiro ano na escuderia italiana, quando esperava-se que o jovem piloto fosse ser o destaque da Ferrari em 2021. Mesmo com seu ‘brilho’ roubado pelo estreante na equipe Sainz, Leclerc reflete sobre suas melhoras no ano e que vão colocá-lo em boa posição para a temporada de 2022:
— Definitivamente a administração da corrida num geral. De novo, desde o começo de 2020 eu já havia falado que era uma das minhas fraquezas. Principalmente em 2019, quando eu tinha várias boas sessões classificatórias mas estava sofrendo mais nas corridas. Estávamos sofrendo como um time, mas como piloto eu senti que estava pior nesse sentido do que os outros. Então coloquei muito trabalho sobre isso em 2020 e fiquei muito melhor, penso que em 2021 foi na verdade uma das minhas forças.
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Na última temporada, Leclerc conseguiu duas poles na sequência, em Monaco e no Azerbaijão, além de largar da segunda fila outras sete vezes. No entanto, só melhorou sua posição no grid em oito das 22 corridas no calendário da Fórmula 1:
— Ainda há muito para ser feito, talvez um equilíbrio da minha classificação para a corrida que eu provavelmente ainda não encontrei. Algumas vezes eu sacrifico mais minha classificação para ir bem na corrida como vimos algumas vezes [em 2021]. Mas é um equilíbrio que estou trabalhando em cima, para tentar achar o balanço perfeito entre o qualy e a corrida.
Para a próxima temporada, a Ferrari vem de forma recorrente demonstrando estar se preparando para ser uma forte candidata ao título da Fórmula 1. Se quiserem vencer tanto o Campeonato de Pilotos quanto o de Construtores, não dependerá só do carro, mas também da adaptação de seus pilotos para as novas regras e aos novos carros. O monegasco que testou o ‘carro-mula’ (uma adaptação do atual carro da F1 com os pneus aro 18′ de 2022) na pós-temporada falou também sobre as mudanças:
— É bastante diferente. Faz ser bastante complicado, quero dizer, é desafiador para nós pilotos e acho que será um desafio maior pilotar esses carros num geral. Provavelmente ele tem uma janela maior para trabalho e em condições mais frias ele tem um sentimento muito bom, mas fica bem complicado em velocidades mais altas especialmente.
A última vitória da Ferrari na F1 foi no GP de Singapura de 2019. Há mais de dois anos, Sebastian Vettel vencia com o polêmico e turbinado SF90. Na atual temporada, foram dois pódios no segundo lugar, com Sainz em Monaco e Leclerc em Silverstone.