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Local de fundação do Vasco, ‘Candinho’ fecha e clube busca parcerias para bancar aluguel e gestão do espaço

Foto: Matheus Lima/Vasco

O Centro Cultural Cândido José de Araújo, que funcionava no local onde o Vasco foi fundado, fechou. Na última segunda-feira, o grupo Guardiões da Colina anunciou que entregou as chaves do “Candinho”, como era conhecido o lugar inaugurado em novembro de 2020 com a ajuda de torcedores e que estava sendo administrado pelo clube desde 2021, quando foi feita uma parceria com a Brahma para financiar uma reforma e o aluguel do espaço, que fica na Praça da Harmonia, na Saúde, zona portuária do Rio de Janeiro. Agora, o Gigante da Colina busca uma nova parceria para financiar a locação do local e a sua manutenção.

Na campanha de financiamento feita com a Ambev/Brahma, que também contou com o apoio da torcida, ficou acordo que o dinheiro arrecado iria para a reforma do Candinho e o alguel do espaço até abril deste ano. Após o fim deste recurso e sem um novo acordo com o proprietário, o grupo Guardiões da Colina devolveu as chaves do local. Apesar de estar sob a administração do Gigante da Colina, a locação do imóvel seguia no nome de um dos integrantes dos Guardiões, Raphael Pulga, que foi um dos idealizadores do projeto.

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O local estava fechado desde dezembro de 2020. Mesmo com os recursos da campanha da Brahma, que arrecadou cerca de R$ 70 mil, o espaço não foi reaberto. O clube investiu cerca de R$ 25 mil em ajustes do primeiro piso.

– Fizeram uma obra de R$ 25 mil e continuou fechado desde então. Não prestaram conta com a gente, nem ninguém. Só fizeram a reforma do primeiro pavimento e não abriram o Candinho. E demoraram. A gente botou pra rodar com o aluguel do espaço, a obra, com a movimentação com os torcedores, para abrir em dois ou três meses. Eles ficaram um ano e não fizeram nada – afirmou Fabio Vare, integrante da Guardiões da Colina e um dos idealizadores do projeto ao ENM.

Em contato com a reportagem, a Ambev, através da sua assessoria de imprensa, afirmou que tem acompanhado a situação e espera uma solução para o Candinho, que recebeu este nome em homenagem a Cândido José de Araújo, presidente do Vasco entre 1904 e 1906 e considerado o primeiro mandatário negro de um clube de futebol do Rio de Janeiro.

“Não abrimos informações contratuais, mas o acordo para o Candinho foi cumprido, em prol da manutenção do local que é tão importante para a história do clube. Estamos acompanhando a situação de perto e esperamos que se resolva o mais rápido possível”, disse a Ambev em nota oficial.

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O Vasco confirmou que usou cerca de R$ 25 mil nas obras do primeiro pavimento e que o restante do dinheiro foi usado para fazer uma curadoria para o local. A diretoria tem interesse em manter o local sob a gestão do clube, mas, no entanto, busca parcerias para financiar o aluguel do imóvel, avaliado em cerca de R$ 8,6 mil. O clube já estaria, inclusive, fazendo contatos para achar estes futuros patrocinadores do Candinho.

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