O Botafogo empatou sem gols com o Nova Iguaçu nesta quarta-feira (1) em jogo válido pela 6ª rodada do Campeonato Carioca no Estádio Luso-Brasileiro. Após o confronto, o treinador Luís Castro criticou a arbitragem de Rafael Martins de Sá, que não marcou um pênalti claro sofrido por Matheus Nascimento, mas não tirou a responsabilidade da equipe.
– Houve o lance do Matheus e também o do Carlos Alberto, que foi violento. Este jogo é um hino ao anti-jogo e também a um futebol ruim da nossa parte. Não tivemos a capacidade para jogar bem a partir dos 20 minutos de jogo. Falei com o árbitro no fim que acho que o anti-jogo tem que ser penalizado. Não podemos ter jogos com dez, onze minutos de acréscimos na Copa do Mundo e chegar aqui e termos só quatro ou cinco minutos.
– Não foi por isso que não ganhamos o jogo. Não ganhamos porque não estivemos bem, embora o árbitro não tenha estado também. Parabéns à equipe adversária pelo jogo que fez e por ter pontuado. Pela atitude em campo entendo que estavam satisfeitos com isso – completou.
Um dos destaques da equipe foi Carlos Alberto, que buscou o jogo a todo tempo. Infelizmente, teve que sair após levar uma entrada de Ícaro, do Nova Iguaçu. Depois da sua saída, o Botafogo não conseguiu manter o mesmo ritmo.
– Ele estava realmente muito empenhado em mostrar as qualidades e tudo aquilo que sabe fazer em campo. Sentia-se isso e acho que todos que estavam no estádio perceberam. Esteve nos lances ofensivos, pressão alta, compensações, percorrendo os caminhos certos dentro de campo… Fico com pena que teve que sair.
– Foi uma pena pela lesão que sofreu, até porque não sabemos a extensão e gravidade. Isso é nosso maior problema no momento. O jogo ficou para trás, ficamos com um ponto e daqui uns dias já temos outro e temos que seguir em frente. Não podemos parar para pensar muito naquilo que podemos fazer e retificar aquilo que foi feito de ruim.
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O Botafogo volta a campo no domingo (5), no Estádio Mané Garrincha, contra o Boavista.
