Após o término do Campeonato Carioca, que culminou no rebaixamento do Macaé Esporte, a diretoria do leão terá pouco tempo para reconstruir o clube. A péssima campanha, onde a equipe do Norte Fluminense somou apenas um ponto em onze jogos, deve ser digerida o mais rápido possível. Além da montagem do elenco, a diretoria precisa repensar a maneira de fazer futebol e principalmente se reaproximar do torcedor, que ficou muito machucado com o fato do clube não conseguir mandar seus jogos em Macaé, somado as consecutivas derrotas em campo. O prazo para essa reconstrução é curto. Vale lembrar, que no dia 5 de junho, o Macaé tem estreia marcada diante do Maricá pela Série A2 do Cariocão.
E para essa competição será necessário que o Macaé faça os movimentos certos na hora de montar o elenco. Nesse momento, a única certeza é que não será possível pensar em reconstrução sem olhar com atenção para a base do clube. Inclusive, essa falta de visão no último campeonato carioca foi um dos pontos de maior critica por parte da torcida. A diretora optou pela aposta em medalhões e deixou de lado jogadores que deram resultado no sub20 e pediam passagem no elenco. Nomes como os atacantes Antonio Luciano e Richard, o meio-campo Marcelinho e o zagueiro Edson, que se destacaram no último Campeonato Carioca Sub20 foram pedidos pela torcida, mas não receberam oportunidade, mesmo treinando com o elenco profissional.
Das promessas, somente o volante Dudu foi aproveitado. O jogador que fez a sua estreia entre os profissionais, diante do Fluminense, no Cariocão de 2020, vinha de ótima temporada na base. O jogador que se destacou naquela partida, voltou para o sub20 e no último Campeonato estadual recebeu oportunidade diante do Madureira e Botafogo. Nesse ínterim, Dudu passou a ser monitorado pelo Internacional e Fluminense e desponta como um dos possíveis reforços caseiros para a Série A2. Além de Dudu, existe uma aposta muito grande no meio-campo Alexandre Eder, o Maranhão que também acumula ótimos números na base e foi destaque exercendo a função de segundo homem de meio campo.
Por fim, Lucas Paulo, de 19 anos, Recém chegado para integrar o elenco sub-20 do Macaé, que assim como Dudu e Maranhão também foi relacionado para o compromisso com o Botafogo. Lucas é jogador de meio campo e diz buscar inspiração no colega de posição, Gerson que defende o Flamengo. A aposta na base parece ser uma solução tardia para um velho problema que o Macaé vem atravessando. Mesmo com a negociação do atacante Matheus Babi através do Serra Macaense para o Athletico, o clube segue afundado em dívidas.
O que se espera, é que a base, que está instalada na Baixada Fluminense, e treina na Reduc com Sub-7, Sub-13 e Sub-20 faça o Macaé se reinventar dentro e fora de campo. Enquanto os meninos do sub7 e 13 não param de acumular troféus, o sub-20 seguem em preparação para o Campeonato Carioca da categoria e ostenta a marca de 10 jogos de invencibilidade, bem diferente do profissional que também acumula 10 jogos, ou melhor, dez derrotas no último campeonato carioca.
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