No último domingo (13), o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, fez uma coletiva de imprensa para justificar a saída do atacante Luiz Henrique. Joia criada em Xerém, LH faz uma temporada excelente, com 1 gol, eleito o mais dos jogos de ida da Libertadores, e 4 assistências. Por causa da boa fase e da qualidade do jogador, a torcida julgou barato o valor da venda fechada pelo clube. Já com contratação encaminhada com o Betis, da Espanha, o contrato foi de 13 milhões de euros, aproximadamente 70 milhões de reais. O clube mantém 15% dos direitos econômicos do atleta.
Betis, da Espanha, encaminha contratação de Luiz Henrique, do Fluminense
No momento em que a notícia foi divulgada, a torcida não recebeu bem. No sábado (12), houve uma movimentação de torcedores no Twitter, que usaram hashtags como forma de crítica. As tags #FicaLH e #70MilhõesNão entraram para os tópicos em alta. Assim, o presidente, pressionado, marcou uma coletiva para tentar explicar a venda do moleque de Xerém.
Uma das maiores críticas dos torcedores foi a falta de atletas para repor o vendido, mas Mário frisou que contratações futuras serão feitas:
– Normalmente, quando perde um atleta da base por venda, a gente procura repor com atletas da própria casa. Mas desde janeiro, quando começamos a receber investidas, nosso departamento de scout vem olhando outros jogadores, sim, além dos da casa, para em caso de perda, que possivelmente é o que vai acontecer no meio do ano, a gente possa fazer uma reposição.
As últimas contratações do Fluminense foram recebidas com sentimento amistoso pelos torcedores, outras não tiveram o rendimento necessário. Entre eles Nathan, Felipe Melo, Cris Silva, Pineida e Willian Bigode. Além deles, alguns jogadores de contrato alto são criticados pela torcida, além de serem considerados reservas abaixo do nível esperado, como Caio Paulista e Wellington. Portanto, a promessa de contratação não soa promissora para a torcida tricolor.