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Mario Jorge explica Pedro começar no banco e comemora vitória do Flamengo no último jogo antes de Sampaoli assumir

Mario Jorge explica Pedro começar no banco e comemora vitória do Flamengo no último jogo antes de Sampaoli assumir
Foto: Buda Mendes | Getty Images

Mario Jorge assumiu interinamente o Flamengo após a demissão de Vítor Pereira. No primeiro jogo sob seu comando, a equipe não foi bem e perdeu por 2 a 0 para o Maringá, no Paraná, pela Copa do Brasil. No entanto, o treinador entregará o cargo para o novo comandante, Jorge Sampaoli, com uma vitória. O time da Gávea bateu o Coritiba por 3 a 0 na tarde deste domingo (16), no Maracanã, na estreia no Campeonato Brasileiro.

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Para o duelo com o Coxa, Mario Jorge optou por começar com Pedro no banco de reservas. O treinador explicou a escolha, que, segundo ele, foi para dar mais consistência ao meio de campo do Flamengo.

– A gente foi muito vulnerável contra o Maringá, especialmente por dentro. Colocamos mais um jogador no meio para dar consistência. Colocamos o Gabriel por ele ter mais mobilidade. Então, tinha um estudo do adversário que apontava a necessidade de ter um jogador entre linhas, e o Gabriel me entrega isso. O Coritiba veio diferente, porém. O Pedro foi importante quando entrou. Ele vive uma fase fantástica, com poucos toques consegue fazer um gol. O Gabigol fez o gol, deu para ver a energia do grupo com ele para superar a fase.

Perguntado sobre o novo treinador, Mario Jorge pontuou que a princípio, o contato foi breve e que ainda não teve tempo para conversar com Jorge Sampaoli.

– Foi só um prazer conhecê-lo, eu estava envolvido com o jogo. Não deu tempo de bater papo com ele. Tenho certeza de que ele conhece os jogadores, até os da base. Se ele me chamar para uma conversa, passarei as informações. Os meninos estão no profissional faz tempo. O processo é esse. O elenco é enxuto para poder dar espaço para a base. Nenhum estreou hoje. Quem estreou, fui eu.

Mario Jorge destacou que para a partida contra o Coritiba, teve ajuda de todos no clube. O interino contou que a estratégia foi mais na base da conversa, já que o time do Flamengo teve pouco tempo para treinar da partida contra o Maringá até o duelo deste domingo.

– Todo mundo me ajudou, a diretoria e os jogadores. Eu fui bem recepcionado. Os jogadores foram fundamentais, foram ótimos ouvintes. Hoje conseguimos construir na base da conversa. Tivemos pouco tempo para treinar, os treinos foram muito curtos. Resultado muito positivo hoje.

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Agora, o Flamengo volta suas atenções para a Copa Libertadores da América. Na quarta-feira (19), o Rubro-Negro enfrenta o Ñublense, às 21h30 (horário de Brasília), no Maracanã, pela segunda rodada da fase de grupos da competição. Pelo Brasileirão, o time da Gávea volta a campo no próximo domingo (23), quando encara o Internacional, às 11h (de Brasília), no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre.

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Volta de Bruno Henrique

– Ele foi muito bem tratado neste processo. O pessoal todo lá do CT teve um zelo muito grande. Estamos felizes com o retorno dele. O plano era que ele voltasse no jogo da Copa do Brasil, mas não foi possível. Hoje, no Maracanã, com a festa que foi, não tinha como deixar ele de fora. Não tinha como.

Ayrton e Wesley

– São dois jogadores muito rápidos. O Ayrton fez o quarto ou quinto gol no ano, o terço final dele é muito bom. Trouxemos o Everton Ribeiro e o Cebola para dentro, para dar espaço a eles. Conseguimos chegar. Faltou um pouco de capricho no lado direito para termos mais finalizações. São dois jogadores que podem ajudar o novo treinador. Que ele faça bom uso.

Qual o seu mérito?

– São os jogadores que têm mérito. Não tenho mérito nenhum. Só contemplei nessa fase, dei suporte. Nos treinos, a ideia era deixá-los confortáveis para jogar. O menos é mais. Era fazer o básico para a qualidade técnica fazer a diferença.

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