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Moreno abafa pressão após queda da Ponte Preta: ‘É assumir a bronca’

Moreno abafa pressão após queda da Ponte Preta: 'É assumir a bronca'
Crédito: Álvaro Júnior / AA Ponte Preta

Além de condenar o comportamento da Ponte Preta na eliminação na Copa do Brasil, Fábio Moreno minimizou a pressão criada pela torcida nas redes sociais a respeito do trabalho desenvolvido à frente da comissão técnica.

O comandante, ciente dos erros cometidos pela Macaca no empate com o Criciúma, antes da derrota nas penalidades, assumiu a responsabilidade pela eliminação precoce na competição mata-mata.

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“É assumir a bronca, porque o futebol que a gente apresentou foi muito pobre. Nem de longe parecia que estava treinando. Então isso realmente é um desgaste que a gente sofre. É um abalo que a gente sofre, principalmente para o nosso planejamento, mas a gente acredita que esses jogadores e todos nós podemos entregar mais para o clube e podemos fazer mais”, afirmou, em coletiva de imprensa.

“Capacidade a gente tem. A gente é homem suficiente para assumir os problemas que a gente enfrenta. É tentar corrigir no dia a dia. Não há outra alternativa senão recolher, lamber as feridas e tentar reverter isso em campo”, adicionou.

Moreno, porém, apontou a demora na transição entre defesa e ataque como um dos pecados capitais cometidos pela Alvinegra no interior catarinense.

“Realmente, principalmente no segundo tempo, a gente estava muito lento na troca de passes. O nosso posicionamento não estava correto. O nosso adversário conseguiu jogar confortável, porque não estávamos fazendo aquilo que foi proposto. Isso daí ficou claro e nítido. Então não tem muito o que esconder”, disse.

NADA A VER

Fábio Moreno lamentou o fato de a Ponte Preta não ter apresentado em campo o que foi treinado durante os 25 dias livres sem jogos no Campeonato Paulista.

“A gente não fez aquilo que trabalhamos. A gente não fez aquilo que vínhamos fazendo em outras partidas. A gente pede para manter uma circulação de bola e que o passe seja sempre de fora para dentro e nunca de dentro para dentro. Por isso, a gente errou muitos passes. A gente estava com a bola por dentro e queria fazer o passe por dentro com uma equipe que estava com três volantes fechada por dentro. Então a gente acaba errando. Se a gente enfrenta uma equipe fechada e com jogadores no meio de campo, a gente pede sempre que lateralize, que jogue a bola nos extremas, que tenha um contra um e que abra o jogo”, analisou.

“A gente teve muita dificuldade em fazer isso. No final do primeiro tempo, a gente conseguiu ajustar um pouquinho e, no segundo tempo, começou um pouco melhor. Logo quando a gente estava melhor na partida e a gente fez o gol, voltou de novo o comportamento que não estava sendo produtivo no primeiro tempo. Os erros continuaram ocorrendo. A gente procurou trocar a equipe para que os jogadores que entrassem pudessem melhorar essa troca de passes e melhorar essa qualidade técnica. Ainda assim, a gente sofreu o gol e acabou indo para os pênaltis, que foi a infelicidade nossa de não sair com a vitória”, finalizou.

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