Dos 30 conselheiros que haviam sido excluídos do conselho deliberativo do Cruzeiro, 16 já conseguiram suspender as expulsões assinadas pelo presidente em exercício, José Dalai Rocha, até um julgamento colegiado, e estão aptos a votar nas eleições do clube em 21 de maio. Os 15 restantes também se movimentam na justiça para obter o mesmo efeito.
Os últimos 13 conselheiros que conseguiram a suspensão’ o fizeram a partir de uma tutela de urgência na 29ª Vara do Cível de Belo Horizonte, segundo divulgou o “Globoesporte.com”. A ação foi iniciada na quarta e dada como favorável aos grupo já nesta quinta.
| “O CLUBE DOS 13” |
| Ângelo Augusto Viana, Ângelo Cattabriga, Alonso Miranda da Silva, Alexandre Francisco Lemos, Eliezer de Souza Mattos, Geraldo Parreiras Mirando Filho, Jairo Venâncio de Brito, João José Abdalla de Brito, Marco Túlio Martins, Mauricio Cattabriga, Older de Bastos Milhorato, Vitorio Galinari e William Batista Peixoto. |
Referente à esta última decisão, o desembargador encarregado considerou argumento de que o ato de exclusão foi praticado com “usurpação da competência do próprio do Conselho Deliberativo e, nos processos administrativos, não constava qualquer deliberação do Conselho Deliberativo”.
Levando em conta estatuto do clube, ainda disse que não é competência da Comissão de Ética e Disciplina julgar membros do conselho deliberativo, atribuição do próprio conselho, considerando o artigo 20 do estatuto do Cruzeiro.
Outros três conselheiros já haviam conseguido êxito jurídico. Nesta quarta, um agravo de instrumento foi decidido a favor de Luiz Cláudio Rocha (Xedinho), Roberto de Freitas Rocha e Carlos Alberto Monteiro. Ele suspendeu a decisão anterior até que o mérito seja julgado por um colegiado e ainda determinou que o cumprimento da decisão deve ocorrer imediatamente, “sob pena de multa diária de R$ 10.000,00 (dez mil reais) limitada a R$ 300.000,00 (trezentos mil reais)”.
Entenda o caso
Em 17 de abril, o presidente em exercício do Conselho Deliberativo do Cruzeiro, José Dalai Rocha, assinou a expulsão de 30 membros do órgão. Todos eles foram remunerados pela administração de Wagner Pires de Sá, o que fere o Estatuto do clube.
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