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Operação contra esquema de apostas cita 53 jogadores em provas

Foto: Heuler Andrey/Getty Images

A Operação Penalidade Máxima, desencadeada pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), terá ainda terá muito trabalho para investigar. Em documentos, mostram que 53 jogadores brasileiros estão citados de alguma forma, seja que fizeram acordo e viraram testemunhas ou foram citados durante conversas entre os investigados no caso. A informação foi divulgada pelo “Uol”.

Até o momento são 15 jogadores que já viraram réus na Justiça de Goiás; Quatro jogadores fizeram acordo com o Ministério Público e se tornaram testemunhas no caso. Outros 34 jogadores aparecem nominalmente em conversas entre os envolvidos no esquema, como os apostadores e intermediários. 

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VEJA OS JOGADORES

  • Jogadores denunciados na primeira fase da operação: Ygor Catatau, Allan Godói, André Queixo, Mateusinho, Paulo Sergio (Sampaio Corrêa), Gabriel Domingos (Vila Nova), Joseph (Tombense) e Romário (Vila Nova).
  • Jogadores denunciados na segunda fase: Eduardo Bauermann (Santos), Gabriel Tota (Juventude), Paulo Miranda (Juventude), Victor Ramos (ex-Portuguesa e ultimamente na Chapecoense), Igor Cariús (ex-Cuiabá), Fernando Neto (ex-Operário-PR).
  • Jogadores que fizeram acordo, admitiram a culpa e viraram testemunhas: Moraes (Juventude), Kevin Lomónaco (Red Bull Bragantino), Nikolas Farias (Novo Hamburgo) e Jarro Pedroso (ex-Inter de Santa Maria).
  • Jogadores que apareceram em conversas: Pedrinho e Bryan Garcia (Athletico); Richard (Cruzeiro, ex-Ceará); Vitor Mendes (Fluminense, ex-Juventude), Nathan (Grêmio e ex-Fluminense) e Nino Paraíba (América-MG).

O CASO

O Ministério Público de Goiás fez denúncia sobre manipulação de jogos no futebol brasileiro. Estão sob investigação partidas das Séries A e B do Campeonato Brasileiro de 2022, além de confrontos dos estaduais que aconteceram neste ano.

São pelo menos 20 partidas sendo analisadas pelo MP. A nova denúncia foi feita a partir da busca e apreensão de equipamentos em fases anteriores da Operação Penalidade Máxima e já foi acatada pela Justiça, que já tornou réus 16 pessoas investigadas.

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