A vitória do Corinthians sobre a Portuguesa-RJ na noite da última quarta-feira (11) rendeu mais que a classificação para as oitavas de final da Copa do Brasil e uma premiação de R$ 3 milhões. Também provocou uma dor de cabeça boa no técnico Vítor Pereira.
Apesar de não definir uma escalação com 11 nomes considerados titulares, o treinador sempre vinha utilizando a mesma formação: a 4-3-3. No entanto, no jogo diante da Zebra, o Corinthians entrou num 3-5-2 ainda não utilizado na temporada e que variou bastante.
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Logo de cara, foi possível ver que Fábio Santos era quem fechava a linha ao lados dos zagueiros Robson Bambu e João Victor. Nas alas, Lucas Piton pela esquerda, e o atacante Gustavo Mosquito pela direita, ambos com bastante liberdade para chegar à frente.
O meio e o ataque foram os setores mais conservadores do Timão, com Roni, Maycon de volantes e Giuliano caindo pela esquerda, e no ataque Adson mais à direita e Júnior Moraes como um centroavante de fato.
Claro que muitos dos jogadores atuaram em posições que não são as de origem, e diante de um time que disputa a Série D do Brasileirão esses experimentos ficaram mais acessíveis, mas ficou possível entender que Vítor Pereira não se prende à uma formação e pode surpreender o adversário quando necessário.
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Nesta condição, Fagner pode ser mais acionado em um dos principais fortes, que é a chegada ao ataque, assim como Fábio Santos e Piton do outro lado, enquanto na defesa, Raul Gustavo pode ganhar mais espaço por ser o único zagueiro canhoto, e Gil e Robson Bambu podem revezar quando uma partida precisar de mais experiência ou velocidade.
O fato é que, mesmo com pouquíssimo tempo para treino, Vítor Pereira já apresenta possibilidades que podem ser importantes para o Corinthians na sequência da temporada e demonstra que não terá medo de ousar quando for necessário.