Campeonato Brasileiro - Série B

Opinião: Vitória precisa se reerguer ofensivamente se quiser sair da zona de rebaixamento da Série B

Foto: Vitor Silva / BFR

No começo da temporada, a equipe baiana sempre esteva no topo dos postulantes a pelo menos conseguir o acesso à elite do Futebol Brasileiro. Mas uma situação é certa e vem se mostrando corriqueira desde o inicio da competição: se não melhorar o ataque, as chances de buscar algo relevante para salvar a temporada são zero. Muito por culpa da turma ofensiva do elenco, mostrando nesta Série B um rendimento muito abaixo do esperado. Deixando o recém chegado técnico Ramon Menezes com o cargo de treinador do Leão em xeque.

É notório que o setor ofensivo do Leão da Barra vem passando por mudanças, obviamente sempre em busca de uma formação ideal. Isso é entendível pelo fato de haver uma alternância de treinadores muito elevada. É nítido.

Nas duas primeiras partidas da Série B, quando Rodrigo Chagas era o técnico, o trio foi formado por David, Samuel e Guilherme Santos. Quando Ramon Menezes assumiu, houve mudanças. Optou por Ygor Catatau para iniciar diante do Operário-PR, no lugar de David. E contra o Remo, preferiu entra em campo com apenas dois atacantes como titulares, Samuel e David. Mostrando uma deficiência no entrosamento entre os responsáveis pela bola na rede.

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Seguindo esse ritmo, é viável o debate que leva em consideração a CBF colocar o limite de troca de técnicos na Segunda Divisão, da mesma forma que começou a ser inserido na Série A do Campeonato Brasileiro. Deixa os homens trabalhar!

A troca de técnicos rotineira interfere na questão técnica do ataque baiano? Talvez. Mas a culpa é parcelada.

Ainda sobre o péssimo rendimento do ataque baiano, os números não mentem. Em oito partidas realizadas até o momento nesta Série B, o Rubro-Negro balançou as redes apenas cinco vezes. Na última quarta-feira, a equipe passou em branco na derrota para o botafogo, no Rio de Janeiro. Foi o quinto jogo sem conseguir marcar no campeonato. Um resultado muito abaixo do esperado.

Os cinco gols anotados colocam o Vitória como dono de um dos piores ataques da Série B. Fazendo um comparativo, somente o Remo, que balançou as redes quatro vezes, tem desempenho pior. O melhor ataque da Segunda Divisão pertence ao Cruzeiro, que tem 13 gols, quase o triplo do Rubro-Negro baiano.

O que fazer?

A realidade apresentada até então estabelece um critério primordial para uma boa gesta técnica ao decorrer do campeonato. O tempo de trabalho.

Ainda é muito cedo para sabermos onde o time baiano vai brigar na tabela, mas sabemos que o elenco já mostrou na temporada um futebol bem mais encantador para seus torcedores. O rendimento de alguns jogadores que estavam em alta no início do semestre também favorece para a má fase. Mas, a evolução é nítida a cada partida.

E para mostrar que o trabalho gera resultado, no sábado, às 21h30 (de Brasília), o Rubro-Negro encara o Goiás, no Barradão, com a expectativa de mudar o seu destino na competição.

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