Com menos de dois dias para a final da Libertadores entre Palmeiras e Flamengo, a angústia e expectativa dos torcedores vão aumentando. Entre todas as coisas que passam na cabeça do palestrino, uma é quase certa: o Verdão deve entrar em campo para se defender na maior parte do tempo e atacar em velocidade nos contra-ataques. Para a alegria deles, esse é o estilo de jogo favorito do time. Nesta edição, o Palmeiras não teve mais posse de bola em nenhum jogo da fase eliminatória.
Somando os números de todos os jogos das oitavas, quartas e semifinais, o Alviverde teve, em média, 42% de posse de bola. Atuando como mandante ou visitante, o Palmeiras não foi, em nenhum momento, um time de domínio forte no campo ofensivo com muita troca de passes e paciência para construir as jogadas. A equipe de Abel Ferreira sempre optou pela verticalidade das jogadas, com lançamentos, passes mais longos e velocidade para agredir o adversário.
A única vez em que houve um equilíbrio no quesito foi no jogo de volta das oitavas de finais, no Allianz Parque, contra a Universidad Católica, do Chile, quando o Verdão ficou com a bola em 50% do tempo. Esse foi o maior número do time na fase mata-mata.
E esse cenário de defesa sólida e compactada, menor posse de bola e velocidade nos contra-ataques palmeirenses deve ser o da final contra o Flamengo. Apesar do time de Renato Gaúcho ser o mais vertical dos últimos dois anos do Rubro-negro, a equipe carioca deve ser quem tentará tomar as ações ofensivas no estádio Centenario, em Montevidéu.
Com a volta de Arrascaeta, o Flamengo terá mais criatividade no meio de campo do que nas últimas partidas e deve ser mais paciente para tentar chegar ao gol defendido por Weverton.
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Além disso, o time de Abel Ferreira tem dificuldades quando precisa tomar as ações ofensivas de um jogo. O Verdão vai melhor quando é reativo e espera o adversário para contra-atacar. Por isso, o cenário mais provável, no sábado (27), é o Flamengo ter a bola, tentar se impor e o Palmeiras se fechar na defesa e armar contra-ataques.
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