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Ponte Preta explica perda de Certificado de Clube Formador e adota medidas

Ponte Preta explica perda de Certificado de Clube Formador e adota medidas
Crédito: Diego Almeida / AA Ponte Preta

A Ponte Preta iniciou o mês de abril sem o Certificado de Clube Formador (CCF) junto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Por conta de mudanças nas categorias de base, Macaca ficou sem o selo, extremamente importante para garantir direitos no que diz respeito às negociações – leia mais sobre o assunto aqui.

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O presidente Sebastião Arcanjo, em coletiva de imprensa, aproveitou a oportunidade para explicar à torcida a real situação sobre este impasse.

“Quero aproveitar para responder um outro questionamento que foi trazida diante do fato da Ponte Preta e uma centena de clubes do Brasil terem perdido a certificação de clube formador. Então esse é um tema importante, porque ele tem conexão com a pergunta que você fez. Aqui eu quero aproveitar a oportunidade para, obviamente, não para nos eximir de alguma responsabilidade. Isso nós estamos apurando internamente na Ponte Preta, mas dizer para o nosso torcedor que nós não estamos correndo riscos da forma como tem sido dito, anunciado e publicado”, pontuou.

“A perda do certificado impõe um risco para Ponte Preta quando nós estamos falando de jogadores que estão nas categorias de base e que ainda não tem contrato assinado com o clube. Nesse caso, a Ponte Preta perde a preferência para assinatura desse primeiro contrato, mas esse é um processo de negociação da Ponte com o atleta. Então esse é o risco. No mais, essa história de que, eventualmente, uma transação de um jogador, como Emerson e Camilo que passaram aqui pela Ponte Preta, a Ponte Preta perderia o direito a receber essa compensação de clube formador isso não é verdade. A Ponte Preta mantém esses direitos. Enfim, é só para esclarecer esse tema para não ficar dúvidas no ar e a gente não pintar o diabo mais feio do que ele parece, tá ok? Então nós estamos regularizando essa situação”, prosseguiu.

EXEMPLO

A postura da CBF com as categorias de base mudou a partir do incêndio no Ninho do Urubu, o qual vitimou garotos do Flamengo, em fevereiro de 2019.

“Houve uma mudança da CBF no processo todo. Isso se deu, inclusive, após aquele lamentável acidente ocorrido no Ninho do Urubu. Foram ali, na minha opinião, de forma correta, incluídos ali temas que não estavam presentes nos processos anteriores e que exigem um conjunto de decisões envolvendo órgãos públicos. Então você tem que estar lá com o alvará de funcionamento. Você tem que abrir uma nova empresa e um novo CNPJ. Você tem que ter o AVCB. Você tem que ter todas as licenças de funcionamento, Vigilância Sanitária. No caso da Ponte Preta, um componente importante e um adicional é um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que a Ponte Preta assinou com o Ministério Público, que consistia em uma série de mudanças, procedimentos, obras e reformas. Isso, de alguma maneira, impactou a apresentação dos nossos documentos na Ponte Preta”, pontuou.

“A Ponte Preta, portanto, está fazendo todo o esforço para, o mais rápido possível, recuperar o teu certificado. Ainda que nós entendemos que é um risco baixo que a Ponte Preta corre, é melhor não correr risco nenhum, sobretudo quando fala de formação de atletas. Esse é um esforço importante que a Ponte Preta está fazendo de reorganização das categorias de base e de planejamento, visando o aproveitamento máximo dos nossos atletas e no nosso time profissional. Espero, sobretudo, tranquilizar a nossa torcida de que nós não estamos, de certa maneira, expostos, como foi apresentado nos últimos dias”, finalizou.

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