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Presidente da Assembleia Geral do Vasco determina realização de eleições online

Foto: David Nascimento/Esporte News Mundo

As eleições diretas para a presidência do Vasco serão realizadas pela interntet. É o que garante o presidente da Assembleia Geral do clube, Faués Cherene Jassus, o Mussa. Em nota divulgada nesta sexta-feira, ele informou sobre a decisão para o pleito agendado para o dia 7 de novembro e usou como argumento os riscos de aglomeração e de denúncias às autoridades neste sentido com fins eleitoreiros.

Em tom firme, o documento informa sobre consultas feitas por meio de ofícios ao CREMERJ (Conselho Regional de Medicinal do Rio de Janeiro) e à Secretaria Municipal de Saúde. Ambos os órgão opinaram pela não realização de eleições presenciais.

Mussa também lembra que aproximadamente 45% do quadro social é formado por
pessoas com mais de 60 anos de idade, grupo de alto risco para a COVID-19. A estimativa do dirigente é de que mais de 9.000 pessoas estejam envolvidas diretamente no dia da eleição.

O presidente da AG também alertou para os riscos de que grupos políticos contrários às diretas e interessados no adiamento da AGO façam “denúncias anônimas” às autoridades sanitárias. Com isso conseguiriam a paralisação do pleito.

“Não se pode deixar de consignar que diversos grupos políticos já se manifestaram contrários às eleições diretas, além de serem interessados no adiamento da AGO (pleito recorrente). Já há, inclusive, demanda judicial ajuizada por um candidato à Presidência da Diretoria Administrativa do CRVG postulando o adiamento das eleições. É intuitivo presumir que eventual opção pela AGO presencial propicie, durante o seu desenvolvimento, denúncias “anônimas” ou não às autoridades sanitárias que, em fiscalização in loco, constatando a não satisfação das exigências legais, inexoravelmente, determinarão a paralisação da assembleia – em prejuízo dos sócios e da imagem da própria instituição, sem falar nos elevados custos desperdiçados (…) seria uma temeridade a realização DE FORMA PRESENCIAL de uma Assembleia deste porte. Puro jogo político, de cena, previsível, não estranho à história recente do clube e, portanto, evitável”, diz trecho do documento.

A Assembleia Geral Extraordinária que oficializou a implementação de eleições diretas, em agosto, já ocorreu virtualmente e com anuência da Justiça. A empresa ELEJA ONLINE, foi novamente escolhida para prestar este serviço ao clube.

Mussa também determinou que as legendas indiquem auditores independentes para fiscalizarem os votos e a apuração. A sede do Calabouço foi colocada à disposição como local de apoio. No fim do texto, foram anexadas fotos da aglomeração geradas pelas eleições de dezembro de 2017.

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