Neste sábado, foi divulgado pelo Globoesporte que o meia Régis recebeu uma proposta de 1,8 milhões de dólares (R$ 10,2 milhões) do Al Khor, clube do Catar. O Cruzeiro já mostrou interesse em manter o jogador, porém o atleta pertence ao Bahia e está no clube mineiro por empréstimo até o final deste ano. A Raposa tem direito a uma taxa de vitrine, caso ele seja negociado no período. E ainda, o vínculo de Régis com o time celeste também envolve uma possibilidade de renovação até o fim de 2020, com o clube assinando em definitivo e ficando com parte dos direitos econômicos.
Entretanto, conforme o vice-presidente do Bahia, Vitor Ferraz, respondeu um perfil de notícias do clube tricolor, no Twitter, o Cruzeiro não tem o direito de vetar negociações envolvendo Régis. A postagem do “Resenha do BBMP” dizia:
– Se o @ecbahia deu ao @Cruzeiro o poder de veto a uma negociação internacional de um jogador que nos pertence e não tínhamos interesse, seria uma cagada gigantesca. R$ 10 milhões e o Cruzeiro pode negar?
A resposta de Vitor Ferraz foi simples e rápida: “não deu”. Portanto, segundo o vice-presidente, o Cruzeiro pode perder o seu camisa 10.
Régis chegou ao em abril, durante a paralisação dos jogos por conta da pandemia do novo coronavírus. Na volta das competições, já sob o comando de Enderson Moreira, o meia começou a ser escalado como titular e se destacou no final do Campeonato Mineiro. Na Série B, o jogador foi sacado para o banco de reservas após más atuações da equipe, mas agora parece ter garantido a titularidade, após a vitória celeste contra a Ponte Preta.
O camisa 10 do Cruzeiro jogou 12 jogos com a camisa azul celeste na Série B do Campeonato Brasileiro e marcou dois gols e deu duas assistências. Régis também é o segundo jogador da Raposa que tem mais frequência de gols por minuto e é o terceiro com maior média de grandes chances criadas.