O diretor de futebol do Atlético, Rodrigo Caetano, é um dos funcionários do clubes mais exigidos nas últimas semanas, tanto pelo que acontece dentro de campo, quanto pelo que acontece fora. Após falar para a TV do clube sobre a confiança em Cuca, o planejamento para o futuro, entre outras questões, o diretor comentou sobre a ambição e o momento do Atlético em 2021, em entrevista ao SportsCenter, da ESPN.
— Estamos entre as quatro, cinco equipes (mais fortes do Brasil). É muito difícil fazer previsões no futebol brasileiro, pois é muito nivelado. O Galo não pode pensar em ser coadjuvante. Não tenho prometer título, pois seria insanidade da minha parte.
Além disso, Rodrigo relembrou que o Atlético está em um processo, o mesmo que equipes como Flamengo e Palmeiras passaram, afirmando que nem sempre o time vai encaixar no ano em que foi montado:
— As duas equipes que disputaram a Supercopa do Brasil (Flamengo e Palmeiras) em algum momento aumentaram o número de contratações e investimentos. Mas não foi em 2019 e 2020, que foi quando ambas conquistaram títulos. Se você for ver, elas foram montando os elencos bem antes disso. E, depois, o investimento foi diminuindo, porque houve necessidade apenas de reforços pontuais. O Galo hoje está num processo anterior a esse. O time está montando o elenco e investindo nas categorias de base. E tomara que, no futuro, possa também chegar ao ponto só de fazer contratações pontuais. Mas esse é o nosso estágio.
O diretor de futebol também revelou um desejo pessoal, que é também, segundo ele, desejo de nove a cada 10 torcedores do Atlético, que é vencer um Campeonato Brasileiro. Apesar disso, relembrou que o caminho das Copas muitas vezes é mais “fácil” e acaba se desenhando para o título: “Meu desejo pessoal é poder fazer parte de um trabalho que levaria o Galo à conquista de um Brasileiro. Mas a Libertadores começa para nós semana que vem e também é objeto de desejo.”.
Assim como na entrevista pela TV do clube, Rodrigo Caetano também defendeu bastante a manutenção de Cuca, pedindo paciência e sempre lembrando que com o tempo os resultados virão. Mas o diretor também foi questionado sobre Jorge Sampaoli, com o qual trabalhou por apenas pouco mais de 50 dias. Apesar disso, não deixou de ter ótima impressão do argentino:
— Eu tive um ótimo convívio com o Sampaoli. Ele é extremamente competitivo, se entrega muito ao treinamento e ao modelo de jogo, compromete e convence os atletas em relação a esse modelo. No dia a dia é uma pessoa discretíssima, quando entrava no campo que ele se transformava. Ele é extremamente exigente e deixou um ótimo legado.
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