A delegação do Atlético-MG vacinou contra a covid-19 na última quarta (20), após jogar contra o Cerro Porteño, no Paraguai. A vacina foi disponibilizada pela Conmebol, quem tem sede no país citado. No entanto, a delegação precisará tomar a segunda dose, para isso, o Atlético pode ter que levar toda a delegação de volta ao Paraguai, mesmo sem atuar no país.
Para receber a segunda dose da vacina, o Governo Federal tem que liberá-las para entrar no Brasil e chegar ao clube, o que provavelmente não deve acontecer. Caso isso não ocorra, o presidente do Galo, Sergio Coelho, disse que a equipe irá voltar ao Paraguai, após a partida contra o Internacional (16 de junho), na quarta rodada do Brasileiro:
— Se não houver a autorização para vacinar nossos atletas, nós iremos ao Paraguai vacinar. Temos um jogo no dia 16, parece uma quarta-feira, contra o Inter. E possivelmente iremos no Paraguai tomar a vacina e voltamos para BH – disse Sérgio Coelho á Rádio Itatiaia.
Apesar da viagem para a vacinação, o Atlético pode ter outro problema, já que quando jogar contra o Internacional, a Copa América já estará acontecendo, e alguns jogadores devem estar com suas seleções, como Junior Alonso (Paraguai), Alan Franco (Equador), Zaracho (Argentina), Savarino (Venezuela) e Vargas (Chile). No caso do venezuelano, seria a primeira dose, já que ele não viajou para enfrentar o Cerro por problemas pessoais.
— A CBF está trabalhando junto ao Governo Federal a possibilidade de vacinar os atletas aqui no Brasil. Não conseguiu. Devido a gente ter feito o jogo em Assunção, achamos por bem tomar a vacina porque acreditamos que não houve nenhuma falta de ética, não foi nada imoral. Não tomamos a vacina de nenhum outro brasileiro ou outra pessoa de qualquer nacionalidade – concluiu o presidente.