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Seleção do Paraguai estuda naturalização de Maurício, do Internacional

Ricardo Duarte/Internacional

Após ficar de fora da Copa do Mundo do Qatar, o Paraguai já iniciou os trabalhos pensando no próximo ciclo. Para reforçar a Seleção, o país está adotando um sistema de naturalização de atletas nascidos em outros países, mas que tenham alguma relação com “La Albirroja”. É o caso, por exemplo, do meio-campista Maurício, que atua no Internacional.

Apesar de ter nascido no Brasil, o pai de Maurício foi muito jovem morar no Paraguai e, por isso, possui dupla nacionalidade. Diante disso, não seria difícil para o meio-campista obter, também, um passaporte do país vizinho. Neste caso, o jogador de 21 anos poderia defender “La Albirroja” já no próximo ciclo de Copa do Mundo.

Essa possibilidade, de defender a Seleção do Paraguai, inclusive já é algo que faz Maurício pensar. Apesar de sonhar defender o Brasil, o jovem meio-campista sabe que a concorrência é forte e que, na “La Albirroja”, provavelmente teria mais chances. Antes de definir isso, todavia, o jogador quer pensar bastante, e também conversar com a família.

– Ainda não conversei com a minha família. Não é uma decisão apenas minha ou somente da minha família, devo conversar com todo mundo. Tenho que pensar em conjunto, é uma decisão difícil. Eu também sou brasileiro, tenho sonhos e preciso pensar com carinho. É complicado, mas terei de tomar uma decisão ali na frente – disse Maurício após a partida contra o América-MG, conforme revelado pelo portal “GZH”, sobre defender o Paraguai.

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O contato, para uma possível naturalização, não é de recente. No começo do ano, o ex-técnico Colorado, Alexander Medina, chegou a ser questionado pelo atual comandante da Seleção do Paraguai, Guillermo Barros Schelotto, sobre Maurício. Naquela ocasião, todavia, havia sido apenas uma sondagem, conforme revelou o próprio meio-campista.

– Quando o Medina estava aqui chegou a me comentar que tinha um contato com o treinador e que eles estavam pensando. Houve a informação, mas não chegou nada. Meu pai nasceu no Brasil, mas com dois anos foi para o Paraguai e passou a adolescência toda lá. É algo que tenho de pensar – finalizou Maurício.

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