Prestes a completar 31 anos, Sergio Pérez já é um veterano na F1. Em 2021, o mexicano dará o maior passo de sua carreira, guiando pela Red Bull Racing. Azarão na disputa pela vaga deixada por Alex Albon, Checo conheceu a fábrica da equipe austríaca, demonstrando muito otimismo.
Em entrevista ao site oficial da equipe, Pérez prevê lutar por vitórias, entregando mais do que o carro, eventualmente, poderá render na pista. “Vou me certificar de entregar mais do que o esperado. Se tivermos um carro capaz de vencer o campeonato, vou garantir que o vençamos. Se não, se o carro só for bom o suficiente para chegar em terceiro, então eu vou garantir que cheguemos em segundo”, promete.
CONTRA AS PROBABILIDADES
O mexicano não era a primeira opção da equipe taurina. Tradicionalmente, a Red Bull investe na formação de pilotos, inclusive contando com a Alpha Tauri para auxiliar no processo. Entre os revelados estão Max Verstappen, Sebastian Vettel, Daniel Riccardo e Yuki Tsunoda.
“De todas as equipes, pensei que não teria a oportunidade [na Red Bull] por não ter participado da academia de pilotos, mas quando surgiu a chance, eu a agarrei. É um sonho se tornando realidade”, reflete. “Trabalhei 15 anos por essa oportunidade. Veio no momento certo. Estou pronto e vou agarrar com as duas mãos”.
Sergio Pérez revelou que nem tudo será completamente novo para ele. O piloto lembrou que já trabalhou com Christian Horner, chefe da equipe, quando estava na GP2, em 2009. “É muito doido pensar que 12 anos depois vamos trabalhar juntos novamente. Admiro muito Christian. Ele é uma pessoa fantástica para se ter por perto, e é também um excelente líder de equipe”, elogiou.
Sem citar Verstappen, seu companheiro de equipe, cravou seu desejo para a temporada. “Vamos ouvir o hino do México muitas vezes neste ano”.