O Campeonato Sul-Americano de Vôlei, que aconteceria na segunda metade de abril, foi adiado devido ao agravamento da pandemia da Covid-19 no Brasil. A dificuldade em trazer as equipes dos países vizinhos e o cancelamento de voos também são empecilhos. As disputas femininas do torneio estavam programadas para acontecer em Brasília, enquanto as masculinas seriam em Belo Horizonte. A Confederação Sul-Americana de Vôlei já encaminhou um ofício aos clubes, informando o adiamento.
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A situação da Covid-19 nas sedes da competição é crítica. Foi anunciada a fase roxa na cidade de Belo Horizonte, onde apenas serviços essenciais estão funcionando. No Distrito Federal 98% dos leitos de UTI estão ocupados e há uma instabilidade entre o governo de estado e a justiça em relação aos eventos esportivos. O TRF decretou lockdown na última quinta-feira (8), mas o governo estadual conseguiu liminar para liberar o comércio e os eventos esportivos. As cidades permanecem no planejamento do torneio.
Em condições normais, os campeonatos da temporada de 2020/2021 deveriam ser disputados até maio. Porém, devido às circunstâncias, a intenção é realizar o Sul-Americano em outubro, quando os clubes voltarão a treinar e as competições nacionais serão retomadas. A data foi pensada para se ajustar ao novo calendário do Mundial de Clubes, mas ainda depende da aprovação do Conselho da Federação Internacional de Voleibol (FIVB). É esperado que a proposta seja atendida, já que as confederações asiática e africana fizeram o mesmo requerimento. A decisão deve ser realizada nas próximas semanas.
Nos últimos dois anos os campeões do Campeonato Sul-Americano, nos dois naipes, são brasileiros. O Sada/Cruzeiro Vôlei foi o campeão masculino em 2020, após derrotar o argentino UPCN por 3×1. No torneio feminino, o Itambé/Minas Tênis Clube, atual campeão da Superliga, levou a taça ao vencer o Praia Clube por 3×0.
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