No melhor estilo xerife, Thales foi questionado, em coletiva de imprensa antes do Dérbi 199, a respeito da semelhança com o estilo de jogo de Domingos, de alta representatividade junto à torcida do Guarani.
O zagueiro, atual titular sob gestão de Allan Aal, definiu as características individuais, parecidas com o ex-bugrino, fundamental no vice-campeonato paulista de 2012.
“Em toda a minha carreira, eu sempre fui um cara que sempre teve liderança. Isso veio comigo desde pequeno, essa raça e essa vontade. Isso é meu. Não tem como tirar. Eu não sei jogar de outro jeito senão for assim. Então o torcedor pode esperar que eu sempre vou me doar ao máximo e sempre vou tentar ajudar meus companheiros ao máximo”, afirmou.
“É isso que o torcedor pode esperar de mim e grandes jogos junto com o meu time, mas eu não vou fugir disso. Essa é a minha característica. É liderança, vontade e se entregar 100% no campo. Então o torcedor pode ficar tranquilo nessa questão que eu sempre vou tentar dar o meu máximo e sempre vou me entregar ao máximo na partida”, acrescentou.
POLÊMICA
Thales comentou a respeito do vacilo cometido pelo Guarani no fim do segundo tempo, na vitória em cima do Novorizontino, e contestou atuação do árbitro de vídeo na marcação do pênalti de Pablo, nos acréscimos – Jenison, atacante do Tigre, isolou a cobrança.
“A gente sabe que futebol é muito dinâmico. A gente estava jogando muito bem e estava sendo muito superior ao Novorizontino em todos os quesitos, mas a gente acabou tomando um gol de falta. E aí, faltando poucos minutos para acabar o jogo, a gente sabe que tudo pode acontecer”, declarou.
“Em relação ao VAR, é um assunto muito delicado, porque, no meu ponto de vista, aquilo não é pênalti, porque ele está tentando cortar a bola e o braço dele é a extensão do corpo. Não tem como ele tirar o braço para jogar. Então isso é servo de aprendizado, sim, mas que a gente fique um pouco mais ligado nos minutos finais para não estar sofrendo desse jeito sem necessidade”, emendou.
NADA A VER
O zagueiro também não concordou com a queda de rendimento de rendimento apresentada pelo Guarani na etapa complementar, ao longo dos últimos jogos do Paulistão.
“Eu não vejo como uma queda de rendimento, mas os jogadores da frente, óbvio, se doam mais e acabam correndo mais que a gente lá de trás. É normal que eles vão começar a cansar e a gente comece a descer as linhas no segundo tempo. Na maioria das vezes quando isso acontece, a gente está com o resultado ao nosso favor. É claro que isso não tem que acontecer, mas são coisas do jogo. Não vamos conseguir pressionar o time 90 minutos. Não vai conseguir correr na mesma intensidade 90 minutos”, opinou.
“Nenhum time no mundo consegue fazer isso, nem Bayern (de Munique), nem Real (Madrid) e nem Barcelona. Então é normal que isso aconteça. O que não pode acontecer é a gente correr tanto perigo que nem a gente vem correndo. São coisas que a gente tem trabalhado e vai continuar trabalhando para corrigir para os próximos jogos”, fechou.
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