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Treinadores de Chelsea e Manchester United são cautelosos em falar sobre a Superliga Europeia

Fotos: Mark Pain e Dave Thompson via Imago Imagens

O último domingo (18), tem pego o mundo de surpresa com o anúncio da Superliga. Os treinadores de Chelsea e Manchester United deram entrevistas nesta segunda-feira, e foram bem cautelosos em falar da competição criada. A competição tem gerado muitas polêmicas e controvérsias, com o objetivo de opor o modelo atual da Champions League, visando gerar mais lucro e renda para os clubes europeus.

                 

Os 12 clubes que criaram a Superliga: Atlético de Madrid, Barcelona, Real Madrid, Arsenal, Chelsea, Liverpool, Manchester City, Manchester United, Tottenham, Inter de Milão, Milan e Juventus. Bayern de Munique, Borussia Dortmund e PSG também foram convidados mas se recusaram.

O técnico do Chelsea, Thomas Tuchel, foi muito cuidadoso em falar sobre a Superliga e que está focado no seu trabalho no clube inglês, na Premier League e na Champions. “Eu fiquei sabendo ontem (sobre a Superliga Europeia). Mas estou aqui para a competição mais difícil (Premier League), é por isso que vim aqui, é o que amo, jogar nas competições mais difíceis da Europa. É por isso, que estou no Chelsea. Como você sabe, eu não envolvo muito com os assuntos que nos cercam, estou um pouco triste por todos esses assuntos estarem aí agora, porque pensei que poderíamos falar sobre o jogo contra o City e, mais importante, o jogo contra o Brighton, talvez não seja o caso agora. Mas como você sabe, faço parte deste clube, quero jogar em competições difíceis, confio no meu clube em tomar as decisões e acho muito cedo para julgar qualquer coisa. E é algo que não me pertence. No meu escudo do Chelsea, diz que eu tenho que desempenhar meu papel, todo mundo tem que desempenhar o seu papel, e o meu é de treinador. “, disse Thomas.

Tuchel com muita cautela completou e não querendo se envolver no assunto: “Acho que há muitos comentários, muitos argumentos e muitas opiniões por aí, e não quero me envolver absolutamente, porque eu não sei os detalhes. Eu sei a situação, a situação geral, desde ontem, como eu disse, mas tenho que cumprir o meu papel, e confio no meu clube. Acho melhor manter a calma e tentar focar no nosso jogo.”

O técnico do Manchester United, Ole Gunnar Solskjaer, também falou com ponderação sobre o caso da Superliga e não querendo falar muito a respeito: “Acabei de ver as notícias (da Superliga Europeia), está tarde também, vi as notícias e as especulações. Eu não acho que devo comentar agora, é um problema… só temos que esperar e ver o que vai acontecer. Como eu disse, acabei de receber as especulações, as notícias disto, está tarde, então, não posso comentar antes de ter visto mais, e será um problema os clubes comentarem, só temos que esperar e ver, como eu disse.”

O presidente da Uefa, Aleksander Ceferin, tem falado muito sobre a criação da Superliga, e promete punir os jogadores, caso aderirem a competição, de não poder mais jogar em suas seleções. O presidente também alfinetou os clubes que criaram a Superliga.

A Fifa endossou a Uefa, e também desaprova a criação da Superliga, afirmando que: “sempre defendeu a solidariedade e a unidade no futebol”.

A oficialização gerou repercussões do primeiro-ministro inglês, Boris Johnson. “Planos de uma Superliga causarão danos ao futebol. Apoiamos as autoridades em tomar medidas”, disse.

Tanto a Uefa, a Fifa e as federações nacionais já comunicaram que os clubes que disputarem essa nova competição podem ser punidos de serem excluídos dos atuais torneios. Medidas judiciais podem entrar em vigor.

Os jogadores que entrarem em campo em partidas válidas pela Superliga Europeia podem sofrer sanções, até de não poderem disputar a Copa do Mundo, por exemplo.

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