Futebol Internacional

UEFA confirma cinco substituições na Champions League 2020/21

Divulgação / UEFA

A UEFA confirmou nesta quinta-feira (24) que todos os jogos da Champions League e demais competições da temporada 2020/21 permitirão cinco substituições.

Aleksander Ceferin disse que esta medida foi proposta pela FIFA para ajudar os clubes no trabalho de ajustar seu elenco em uma temporada que será diferente, ainda por conta dos impactos do Covid-19.

— Depois de representações dos clubes e das associações nacionais, o comitê executivo aprovou a utilização de cinco substituições em partidas envolvendo clubes e seleções pelo resto da temporada — disse Alekansder Ceferin

A FIFPRO, organização mundial de jogadores, manifestou apoio à decisão de manter cinco substituições durante a temporada 2020/21.

— Esta é a decisão certa e um bom passo para mantermos o futebol em alto nível. Continuaremos à pressionar para que novas inovações possam proteger a saúde e performance dos atletas — afirmou Jonas Baer-Hoffmann, secretário geral da FIFPRO.

O comitê executivo da UEFA também aprovou nesta quinta-feira (24) que haverão pausas para partidas internacionais em março e setembro de 2021, sem considerar a realização da Eurocopa e Copa América em junho.

Neste ano, ainda teremos janelas internacionais em outubro e novembro, sendo que esta última foi estendida pela FIFA para que possam ser realizadas três datas-FIFA ao invés de duas.

A maioria das ligas europeias têm adotado cinco substituições por jogo em suas partidas na atual temporada. Entretanto, a Premier League foi em direção contrária ao permitir novamente apenas três substituições.

— Simplesmente não entendo como uma decisão dessa possa ter tomada durante esse período inacreditável, em que todos estão afetados pelo Covid-19 e que não podemos ir aos restaurantes, sair para os lugares que queríamos — protestou Pep Guardiola em coletiva de imprensa pós-jogo contra o Wolverhampton.

Esta decisão da liga inglesa estava sob responsabilidade dos clubes. A maioria votou por restringir novamente as substituições em três para evitar um possível “favorecimento” aos elencos mais ricos do chamado “big-six” (Arsenal, Chelsea, Liverpool, Manchester City, Manchester United, Tottenham).

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