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Vasco repudia acusação de racismo de Hélio dos Anjos à torcida cruz-maltina

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Foto: Thiago Ribeiro/AGIF

Em nota oficial na manhã desta quinta-feira (28), o Vasco repudiou as acusações de racismo vindas por parte de profissionais da Ponte Preta, que acusaram a torcida cruz-maltina de ter entoado cânticos racistas aos jogadores da Ponte. Na nota, o Vasco afirma que o som entoado, “ruf, ruf, ruf”, foi em homenagem a Yuri Lara, “cão de guarda” do meio campo vascaíno que fazia uma bela partida. Houve um ruído de comunicação que fez com que Hélio dos Anjos e o atleta Ramon acusassem a torcida de racismo. Na súmula, o árbitro relatou o ocorrido dizendo não ter visto racismo no caso.

“Aos 39 minutos do segundo tempo, com o jogo paralisado, o atleta de número 40, senhor Ramon Rodrigo de Carvalho, e o técnico, senhor Hélio Cézar Pinto dos Anjos, ambos da equipe A.A. Ponte Preta, informaram ao árbitro que ouviu sons de macacos vindos da torcida do Vasco da Gama. Esses sons não foram ouvidos pela equipe de arbitragem e nem pelo delegado da partida”

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Na nota oficial, o Vasco destacou sua história voltada ao combate de todo e qualquer racismo e preconceito no futebol e na sociedade.

“Nossa luta não começou agora, mas sim em 07 de abril de 1924, quando escrevemos a “Resposta Histórica”, o maior símbolo da luta contra o racismo no futebol brasileiro. O Vasco da Gama se orgulha de ser um pioneiro nesta luta e um ativo defensor de seus ideais, que não esmoreceram com o passar dos anos. E o estádio de São Januário sintetiza a maior da luta do Vasco da Gama contra a chaga do racismo. Foi construído pelos vascaínos como resposta às elites da época que resistiam a inclusão de pretos, operários e imigrantes pobres no futebol”.

Torcedores do Vasco chateados com o caso lembraram nas redes de uma declaração de homofobia de Hélio dos Anjos em 2009, então pelo Goiás, quando disse que “não trabalhava com homossexuais”. À época, o treinador pediu desculpas logo após a gafe.

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