Gilson Kleina enxergou crescimento no futebol apresentado pela Ponte Preta no empate sem gols diante do Operário, na última terça-feira à noite, no Estádio Moisés Lucarelli.
Apesar do resultado não ter sido o esperado, treinador mostrou otimismo com recuperação da Macaca na Série B do Campeonato Brasileiro.
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“Eu acho que sim (equipe tem evoluído para mudar essa situação). É claro que os números são desfavoráveis, mas a gente vê um crescimento. Foi o que eu falei no começo da coletiva. Eu acho que nós estávamos muito mais próximos da vitória hoje que o adversário, que é um treinador que está praticamente um ano no Operário. Quando chegou lá também, pegou todo esse trabalho de ajustes. Hoje, é uma equipe já bem formatada, uma equipe que contrata pontualmente e já tem uma forma de jogar. Nós em um processo de construção”, analisou o comandante, em coletiva de imprensa.
“Então é enaltecer a entrega e o espírito, mas enaltecer também a evolução. Teve momentos em que nós melhoramos a parte defensiva, depois a parte de construção e depois a parte de verticalização. Colocamos jogadores um pouquinho para atacar a última linha para gente ter mais preenchimento de área, mas a bola não entrou. Por mais que na sua pergunta você colocou muito situação adversa, é bom salientar também que é o primeiro jogo que nós não tomamos gol. É o primeiro jogo em que nós criamos”, emendou.
AVANTE
Gilson Kleina viu como positivo o desempenho defensivo da Ponte Preta contra o Operário e pediu paciência ao torcedor da Ponte Preta com a má fase na temporada.
“Cara, é difícil você sustentar o tempo todo. O Ygor (Vinhas) eu acho que teve, no primeiro tempo, uma falta ali do Thomas Bastos e uma cabeçada, mas a gente criou mais situação. A gente tentou jogar para frente. Uma coisa que eu estou cobrando muito é isso. É o passe para frente. É a gente ter que lateralizar no momento em que a gente tem que descansar, mas é a gente poder verticalizar e conseguir achar os atletas para fazer essa criatividade. É continuar com esse empenho. A gente analisa. Eu acho que vocês podem até me ajudar nesse contexto. Você pega essa mesma rodada no ano passado. O Paraná Clube era líder”, disse.
“Se eu não me engano, CSA e Sampaio Corrêa estavam na zona de rebaixamento e inverteram depois. Quase foram buscar o G4. É o que nós temos que fazer. Agora, é claro, a cada rodada, mas a gente está fazendo os ajustes dentro da recuperação. Futebol, hoje, passa por um processo que o torcedor tem que entender. Às vezes, não é só a escolha de treinador. Tem que respeitar o processo de recuperação, jogadores que estavam na atividade, jogadores que estão pegando um ritmo de jogo e jogadores que estão se conhecendo e o entrosamento. Todos são fatores que espero que a gente possa manter para fazer também um grande jogo lá fora e trazer a vitória”, finalizou.
TABELA
Com apenas dois pontos conquistados em seis rodadas, ainda sem vencer, Ponte Preta volta a campo na Série B do Campeonato Brasileiro nesta sexta-feira, 25 de junho, diante do Brasil de Pelotas, a partir das 19h, no Estádio Bento Freitas.
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