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Venda de jogadores rende R$ 60 milhões ao Atlético-MG

Venda de jogadores rende R$ 60 milhões ao Atlético-MG
Foto: Pedro Souza/Atlético

Nesta quinta-feira (26), o diretor de futebol do Atlético-MG, Rodrigo Caetano, esteve no “Seleção SporTV”, onde revelou que o Atlético-MG já arrecadou R$ 60 milhões só com vendas de jogadores na atual temporada. O valor corresponde à metade do previsto pelo clube para arrecadação com transições no ano.

– Só no ano de 2021, na venda de alguns, como Marrony, Gabriel e outros de menor valor, estamos arrecadando cerca de R$ 60 milhões no ano. E, de premiação, R$ 50 milhões com as competições. O Galo vem passando de fase, Libertadores e Copa do Brasil, principalmente.

A Copa do Brasil e Copa Libertadores já renderam ao Atlético-MG R$ 47,8 milhões com premiações. Esse número ainda pode crescer caso o Galo vença o Fluminense no placar agregado das quartas de final da Copa do Brasil. O primeiro jogo entre o mineiro e carioca acontece na noite desta quinta, às 21h30, no Estádio Nilton Santos.

Segundo Caetano, o Atlético-MG também tem conseguido uma boa arrecadação mensal com o programa de sócio-torcedor “Galo Na Veia”. “Hoje, o Galo tem 74 mil adimplentes, gerando quase 1 milhão de receitas, mesmo com pandemia”.

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Investimento alto

O Atlético-MG abriu os cofres para formar um time competitivo nesta temporada, contratando jogadores como Hulk, Diego Costa e Nacho Fernández. Para isso, o Galo contou com o aporte financeiro de seu órgão colegiado dos “4Rs”, formado por Rubens e Rafael Menin, Ricardo Guimarães e Renato Salvador.

Com tamanho investimento, o Atlético-MG tem chamado a atenção da mídia de todo o país, já que no último balanço da equipe constava uma dívida bilionária, uma das maiores do país. Rodrigo Caetano explicou como é a relação dos investidores e o clube mineiro

– A explicação que eu tenho, e é hoje a realidade praticada, é que as pessoas estão viabilizando a travessia do clube. Não existe nenhuma remuneração em cima desse capital. Por isso, não os chamo de investidores. O clube conta com eles para fazer investimento no futebol. Não existe remuneração ou prazo de retorno desse capital. Óbvio que existe a questão contábil do clube, existe esse aporte. O clube é devedor, mas não tem nenhum tipo de situação de quitar amanhã esse tipo de situação. Quanto mais competitivo for o clube, mais probabilidade de receitas o clube tem de gerar.

Para sair do grande montante de dívida, Rodrigo Caetano crê que o investimento para que o time precisa torná-lo competitivo para que possa arrecadar recursos.

– Através dessas equipes competitivas, conseguimos alavancar. Agora teve o Manto da Massa, com camisa comemorativa. São formas de quitar a dívida, pagar passivo. Aí que eu te diria que estão geradas novas receitas para que essa dívida não tem sido aumentada. O Galo tem melhorado seu patrimônio, esses próprios atletas têm valor agregado pelo que vêm desempenhando. É uma forma que acredito, se mantendo no topo, o Galo vai manter essa travessia, que é difícil, com redução de custos e despesas, mas que a gente acredita.

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