Nessa terça-feira (15) a Williams revelou o FW44 para a temporada da Fórmula 1 2022. A equipe britânica manteve o canandense Nicholas Latifi, que terá um novo parceiro nesse ano, com a ida de George Russel para a Mercedes a Williams decidiu trazer de volta para F1 o tailandês Alex Albon que tem como objetivo ajudar a equipe a continuar atingir os bons resultados conquistados em 2021, quando terminou com uma seca de pontos e pódios.
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Um carro completamente do de 2021 a pintura é o que mais chama a atenção, o branco do FW43B foi totalmente retirado do carro e os traços de laranja também foram removidos por pequenas marcas em vermelho. A cor predominante do FW44 é um azul marinho e um azul claro que acabam relembrando o carro da Dams da Fórmula 2 em 2018, nesse ano a equipe da categoria inferior tinha Latifi e Albon como pilotos.
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Uma mudança que doí um pouco para os brasileiros é a remoção do S do Senna no bico do carro, homenagem para o tricampeão brasileiro após a sua morte em 1994, quando corria pela equipe.
Depois de revelar o modelo de uma visualização das cores adotadas pela equipe britânica em 2022, o carro real do time, completamente diferente do revelado anteriormente, foi para as pistas no Circuito de Silverstone com Latifi.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_bc8228b6673f488aa253bbcb03c80ec5/internal_photos/bs/2022/J/k/hmHMRLTzGP1KO2UuWCbA/flpil05xiaicrjt.jpg)
O modelo rouba a atenção pela distância da asa dianteira em relação ao solo e o formato mais estreito e alongado do bico, bem como a caixa de ar mais alargada e os sidepods mais afilados. A visão dianteira do FW44 é bastante similar aos carros da Fórmula Indy, dos Estados Unidos.
A equipe nove vezes campeão de construtores iniciou a era dos motores híbridos da F1 de maneira fantástica, atingindo o terceiro lugar no Mundial em 2014 e 2015, porém viu uma maré de azar chegar e agora se encontra no final do grid.
Após passar 2020 em branco, a Williams encontrou uma boa performance na temporada passada; as aparições no Q2 nas classificações com George Russell se tornaram algo nada surpreendente. Na Hungria, o time conquistou seus primeiros pontos desde 2019 com o britânico, oitavo lugar, e Latifi, em sétimo.
Os parceiros voltariam a pontuar na etapa seguinte, na Bélgica, quando as circunstâncias caóticas geradas pela forte chuva colocaram Russell em segundo lugar, o primeiro pódio do piloto que completa 24 anos nesta terça-feira e o primeiro da Williams desde o terceiro lugar de Lance Stroll no GP do Azerbaijão de 2017.
A Williams que gostou da brincadeira, ainda voltaria a pontuar com Russell em duas outras oportunidades, na Itália e na Rússia, etapa em que o britânico largou da terceira colocação, sua segunda aparição nas primeiras filas do grid. O time terminou o campeonato com um ótimo oitavo lugar, à frente das sua concorrentes diretas, a Alfa Romeo e Haas, com 23 pontos.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_bc8228b6673f488aa253bbcb03c80ec5/internal_photos/bs/2021/T/z/vsOpYbSgSkPpDWStB8Jw/gettyimages-1337086595-1.jpg)
Essa nova temporada também é um momento de reafirmação para Albon, que está de volta ao grid após um ano fora.
A primeira passagem do tailandês pela categoria não foi atingiu as expectativas; promovido precocemente da Toro Rosso (hoje AlphaTauri) para a RBR na metade de 2019, ele saiu da equipe no fim de 2020 com apenas dois pódios e um desempenho que não se aproximou dos resultados do parceiro Max Verstappen.
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