As lágrimas de George Russell após o GP da Hungria de F1 se justificam. Depois de bater na trave várias vezes, o piloto terminou entre os 10 primeiros e finalmente pontua com a Williams, assim como o canadense Nicholas Latifi, seu companheiro de equipe. E o resultado é histórico.
A equipe inglesa não colocava seus pilotos na zona de pontuação desde o GP da Itália, em 2018. Na ocasião, Lance Stroll (hoje na Aston Martin) foi o nono, conquistando dois pontos, e o russo Sergey Sirotkin foi o 10º, obtendo um ponto.
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A soma não supera o resultado de Felipe Massa, um pouco antes. O brasileiro chegou em 7º no GP do Brasil de 2017 e conseguiu 6 pontos. A última vez que a Williams pontuou já é mais recente, mas nem tanto: Robert Kubica, no GP da Alemanha de 2019.
EMOÇÃO À FLOR DA PELE
Russell, que vai testar ainda nesta semana, com a Mercedes, os novos pneus da categoria, chorou durante as entrevistas após a prova. O inglês classificou seu final de corrida como o melhor de sua carreira, dado o esforço para manter dois grandes rivais longe:
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— Estou muito feliz por todo mundo e meio sem palavras. Foi uma corrida incrível. Meu stint final foi provavelmente o melhor da minha carreira, estava guiando feito louco, me defendendo de Daniel Ricciardo e Max Verstappen. Estou muito feliz por todos porque foi um grande trabalho nos últimos dois anos e meio para mim e três anos e meio para a equipe, então esses pontos são realmente merecidos.
Agora a Williams aguarda o julgamento do recurso que desclassificou Sebastian Vettel do GP da Hungria para saber o quanto pontua. Se o alemão receber a punição, a equipe soma dez pontos. Caso Vettel consiga reverter, os ingleses ficam com seis pontos.