Com a confusão envolvendo o Boca Juniors em Belo Horizonte parando na delegacia, o Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) foi solicitado pelo Atlético-MG para que fosse adiado o julgamento envolvendo o técnico Cuca, que é denunciado por proferir xingamentos ao árbitro Leandro Pedro Vuaden, ainda no dia 24 de junho, quando o Galo perdeu para o Ceara por 2 a 1 na Arena Castelão. Na ocasião, o treinador chamou o juiz de “vagabundo” e está sujeito a pegar quatro partidas de suspensão no Campeonato Brasileiro.
Além de Cuca, o diretor de futebol, Rodrigo Caetano, e o auxiliar Éder Aleixo também serão julgados por denúncias da Procuradoria do TJD na próxima quarta-feira (28). Os julgamentos já haviam sido adiados na última semana pelo tribunal.
Rodrigo Caetano e Éder serão julgados por terem xingado o juiz Rodolfo Toski Marques no empate em 1 a 1 contra a Chapecoense no Mineirão. O diretor disse que o árbitro em questão “vem aqui só para prejudicar a gente”, conforme constou na súmula da partida.
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Veja o que diz a nota do STJD:
“A Terceira Comissão Disciplinar do STJD do Futebol deferiu o pedido do Atlético/MG para adiamento dos processos 362 e 413 que estavam na pauta de julgamentos desta quarta, dia 21 de julho. De acordo com o a defesa do Atlético/MG, os integrantes do clube tiveram que se dirigir a delegacia após a confusão no Mineirão após a partida contra o Boca Juniors onde permaneceram até a madrugada. Os processos envolvendo o técnico Cuca, o diretor Rodrigo Caetano e o auxiliar Éder Aleixo retornarão na próxima pauta de julgamentos prevista para a quarta, dia 28”.