O processo envolvendo o técnico do Atlético-MG, Cuca, foi adiado na manhã da última quarta-feira (14), pela terceira comissão disciplinar do Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O treinador foi denunciado por conta de ofensas proferidas ao árbitro Leandro Pedro Vuaden, na derrota atleticana contra o Ceará por 2 a 1, no dia 4 de junho, no Castelão, em jogo válido pelo Campeonato Brasileiro.
A decisão do adiamento foi um pedido da defesa do Atlético-MG e, portanto, Cuca será julgado apenas na próxima sessão. Se espera que o caso seja julgado no dia 21. O treinador passará pelo julgamento por conta de ataques verbais que o mesmo fez a Vuaden após o fim da partida contra o Ceará. Na súmula do juiz consta xingamentos como “vagabundo” feitos pelo técnico, que pediu desculpas após o ocorrido, mas não o livrou de ser julgado e sujeito a passar quatro jogos suspenso.
Caso Cuca seja sentenciado com tal punição, o Atlético-MG pode recorrer e entrar com um efeito suspensivo até que ocorra um novo julgamento no Pleno do STJD. O advogado responsável pela defesa do Galo é Theotonio Chermont, que é especializado em direito desportivo, e que substituiu Lucas Ottoni, que deixou o departamento jurídico do alvinegro há algumas semanas.
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Na última segunda-feira (12), Chermont defendeu o Atlético-MG nos processos da primeira comissão disciplinar do Tribunal, quando o volante Allan, que foi expulso na derrota contra o Santos por 2 a 0, e o auxiliar técnico Cuquinha, que recebeu o cartão vermelho no jogo contra o Internacional (vencido pelo Atlético-MG pelo placar mínimo), foram julgados. O jogador recebeu apenas uma advertência enquanto o irmão de Cuca recebeu uma partida de suspensão, que já foi cumprida.
