Deiveson Figueiredo foi mais um lutador brasileiro a decidir treinar nos Estados Unidos para sua próxima luta. O ex-campeão do moscas do UFC está fazendo ‘camp’ em Phoenix, no Arizona, para a trilogia contra Brandon Moreno, em janeiro.
A decisão de deixar Belém e viajar aos EUA veio através de convite de outro ex-campeão da categoria, Henry Cejudo. E o clima tem sido de bastante amizade e ajuda neste começo de caminho trabalhando ‘longe de casa’.
– Graças a Deus, fui muito bem recebido por eles. Me identifiquei muito com o Henry, o (treinador de wrestling) Eric Albarracín, é uma equipe que me recebeu de braços abertos. Gostei muito, sem palavras para descrever o pessoal daqui, gente boa demais. Especialmente o Dave, que é o dono da academia – disse Deiveson ao Combate.
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A mudança para Phoenix para o camp visando a luta contra Moreno não foi apenas para testar os ares de uma outra equipe e ter outra visão de treinos para o ‘Deus da Guerra’. Mas também buscar o foco apenas nos treinos para o duelo de janeiro e evitar distrações com compromissos dos mais diversos, como acontecia no Brasil
– Aqui eu me sinto um atleta de verdade, estou respirando luta. Te confesso que, se eu estivesse em Belém, não estaria 100% focado como estou hoje, treinando e fazendo tudo certinho. O que estou fazendo aqui é tentar buscar o cinturão e pode ter certeza de que estou treinando para isso. Aqui a gente faz três reuniões por semana para falar de estratégia de luta. Esse é o mundo profissional que estou vendo e estou amando. É totalmente diferente do que eu tinha em Belém – afirmou o paraense.
Os treinos nos EUA até fazem Deiveson desejar mudar-se em definitivo para o país e seguir a rota de vários lutadores que trocaram os treinos em solo brasileiro pelo americano. Uma ideia que o ex-campeão dos moscas já cogitava há algum tempo
– Sempre quis morar fora, mas o que me segurava era o meu irmão (Francisco Figueiredo). Eu tinha o sonho de estar com ele no UFC e, graças a Deus, ele está no UFC. Eu já falei para ele se programar para vir embora. Tudo que quero agora é trazer minha família, minha mulher e meus filhos estão com muita vontade de conhecer a América – disse.