Na última quarta-feira (19), o Corinthians estreou em casa pelo Brasileirão e venceu o Coritiba por 3×1. Com um jogador a menos desde os 15 minutos do primeiro tempo, a situação do Coxa ficou difícil. A segunda etapa foi primordial para o bom futebol do Timão, e responsável pelo momento mais criativo do time na temporada.
Antes com dificuldades quando tinha a bola, o Corinthians teve domínio e levou mais perigo do início ao fim. As mudanças na equipe titular deram uma cara nova ao time, além das mexidas primordiais no segundo tempo.
Um Corinthians agressivo
A formação titular escolhida por Tiago Nunes dava abertura para um jogo de mais pressão ofensiva. Sidcley e Fagner “abrindo” o campo e a movimentação de Araos no meio foram fundamentais. É fato que a expulsão precoce de Yan Sasse facilitou as investidas corintianas, mas é mérito do time de ter a bola e conseguir criar diversas oportunidades.
Segundo dados do SofaScore, o Corinthians teve 62% da posse ao longo do jogo. A precisão que o time teve com a bola, entretanto, foi ímpar: errou apenas 49 dos 583 passes que deu (aproveitamento de 92%). Também foi preciso nas bolas longas (67%) e nos cruzamentos (44%). Os números defensivos também mostram o estilo agressivo de jogo corintiano – 15 desarmes e 17 interceptações, com apenas seis cortes. Isso mostra que, além de tudo, o time não ficou postado atrás.
Em meio a esse bom aproveitamento, os dados que mais podem animar o torcedor são os de finalizações. Na vitória contra o Coritiba, o Corinthians teve o seu maior número de chutes a gol da temporada, com 23. Esse número só tinha sido alcançado em 2020 em duas ocasiões: na derrota para a Ponte Preta, quando estava atrás do placar; e no jogo de volta contra o Guarani, na pré-Libertadores, quando precisava marcar para não ser eliminado.
Atuação para dar confiança
A diferença entre esses três jogos com 23 finalizações é clara. Em um, o Corinthians precisava do resultado para não sair com uma derrota; no outro, se não fizesse mais gols, estaria fora da competição. Contra o Coritiba, o time foi incisivo nos 90 minutos, e mesmo com o gol de Jô aos quatro do segundo tempo, o Timão seguiu criando. Não à toa, finalizou 14 vezes na etapa final.
Até a última rodada, o Corinthians finalizou 253 vezes na temporada em 18 partidas, excetuando-se o torneio da Flórida. Isso é equivalente a uma média de 14 chutes por partida. Vale lembrar que o Corinthians sofre, aproximadamente, 16.8 finalizações contra a sua meta por jogo diante de adversários da Série A. O aproveitamento contra o Coxa também foi bom, com 13 das 23 finalizações certas, 16 chutes de dentro da área e quatro grandes chances criadas.
É verdade que, contra um time de dez jogadores, o trabalho tende a ficar mais fácil. Ainda assim, o Corinthians mostrou que tem ferramentas para atacar, principalmente pelos lados, mesmo que ainda busque a melhor formação titular. Tiago Nunes tem indícios de uma primeira “boa dor de cabeça” no ano.
Para saber tudo sobre o Corinthians, siga o Esporte News Mundo no Instagram, Twitter e Facebook.
Pingback: Tiago Nunes pode 'copiar' Guardiola para ajustar a defesa do Corinthians
Pingback: Tiago Nunes pode ‘copiar’ Guardiola para ajustar a defesa do Corinthians | Portal Viver Política
Pingback: Diferença na pontaria pode determinar duelo entre Corinthians e Fortaleza
Pingback: Corinthians tem maior 'folga' do ano antes da partida contra o Fortaleza