O Fluminense conquistou uma vitória importante sobre o Flamengo no último domingo, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro. Além do ataque ser letal, o volante André escancarou a necessidade do time ter sua presença dentro de campo nas partidas. O camisa 7 mostra, há algum tempo, importância na equipe tricolor na marcação e também nas saídas de bolas. Contra o Rubro-Negro, ficou ainda mais evidente.
Na última quinta-feira, quando o Fluminense foi eliminado para o Corinthians, pela semifinal da Copa do Brasil, André não jogou por conta do terceiro cartão amarelo e ficou suspenso. Diniz optou por Wellington, mas não teve o mesmo êxito. O camisa 5, inclusive, poderia ter evitado o primeiro gol do Corinthians ao fazer uma simples falta para segurar o jogo adversário. As saídas de bolas do Tricolor também eram muito lentas e aconteceu o pior.
Diante do Flamengo, André esteve presente em campo e foi um dos destaques do time novamente. O volante acertou 90% das tentativas de passes ao longo do jogo, iniciou a jogada que ocasionou o pênalti em Cano no primeiro tempo, acertou quatro das cinco bolas longas e venceu metade dos duelos pela parte de baixo do campo. É um jogador que demostra muita entrega dentro de campo.
Em coletiva, Diniz rasgou elogios ao jogador do Fluminense e projetou carreira na Europa e convocação para Seleção Brasileira futuramente. Além disso, reforçou que quando não joga tem que “quebrar a cabeça” para montar o time titular.
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“É um cara que está praticamente pronto para vingar. Minha projeção para o André é ele ir para a Europa, brilhar na Seleção e ser convocado para a Copa do Mundo”
Diniz, sobre andré
– Para mim, ele está entre os melhores jogadores do futebol brasileiro, seguramente. Acho que o futuro dele é uma estrada aberta e muito brilhante. Ele consegue jogar num nível muito alto e você vê ele duelando com grandes jogadores que têm no Flamengo e Palmeiras. É um cara que está praticamente pronto para vingar. Minha projeção para o André é ele ir para a Europa, brilhar na Seleção e ser convocado para a Copa do Mundo. Quando um jogador desse tamanho não joga, temos que quebrar a cabeça para que ele não faça falta. Mas ele faria falta em qualquer time do Brasil. Isso não é demérito para nenhum. Mas o momento do André é esse. O Nonato foi crescendo aqui e estava num nível muito alto. Não sabemos ainda quem entra no lugar do André quando ele, eventualmente, sair do Fluminense. Mas é um jogador que está entre os melhores do Brasil, independentemente da posição – disse Diniz.
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Nonato era um único nome que poderia substituir André, mas foi vendido ao Ludogorests, da Bulgária. Wellington, Martinelli, Felipe Melo e Yago Felipe não têm a mesma intensidade e poder na saída de bola do jovem volante. É uma dor de cabeça que Diniz viverá em caso de ausência do camisa 7 do tim em determinado jogo. Porém, a vez que aconteceu isso foi em um duelo decisivo e com pouco tempo para trabalhar.
Agora, o Fluminense terá mais de uma semana para descansar e se preparar para a reta final da temporada. O Tricolor joga na quarta-feira, dia 28, contra o Juventude, no Maracanã, pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro.
