Fluminense

Análise: Defesa compromete novamente e Fluminense sofre com desequilíbrio

Foto: Lucas Merçon/FFC

O Fluminense empatou com o Vasco por 1 a 1, na noite desta terça-feira, no estádio Raulino de Oliveira, em jogo válido pela 7ª rodada da Taça Guanabara. O Tricolor saiu atrás no placar, mas buscou o empate no segundo tempo com gol de Fred, e subiu para o quarto lugar na classificação com dez pontos. No entanto, a vaga no G-4 segue ameaçada e o Flu ainda pode ser ultrapassado por Resende e Madureira ou Botafogo.

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Apesar da derrota para o Volta Redonda na rodada anterior, o técnico Roger Machado repetiu a escalação para o clássico. Com a base do time que terminou o Brasileirão 2020 e diante de um rival que enfrenta um momento de reconstrução, o Fluminense teve o controle da bola no primeiro tempo, mas não ameaçou. Por outro lado, o Vasco encontrava espaços – principalmente pela direita – e foi assim que abriu o placar com Cano.

Assim como aconteceu contra o Volta Redonda, Egídio e Frazan mais uma vez não se entenderam, deram espaços e comprometeram a defesa pelo o lado direito. No segundo tempo, as entradas de Gabriel Teixeira e Kayky deram outra cara para o Fluminense, que encontrou mais espaços na defesa vascaína. O jogo ficou mais aberto. Kayky e John Kennedy tiveram oportunidades, mas pecaram no preciosismo. Já o Vasco parou em Marcos Felipe – e na trave.

Novamente o Fluminense sofreu com o desequilíbrio. Gabriel Teixeira, Kayky e John Kennedy mostraram, mais uma vez, que estão num nível acima de Lucca e Luiz Henrique, e que merecem mais oportunidades no time titular. Já na defesa, falta proteção no lado esquerdo. Egídio deixa muitos espaços, enquanto Frazan já mostrou que não está no mesmo nível de Luccas Claro e Matheus Ferraz.

Os dois jogos com time titular no Carioca deram algumas respostas para o Fluminense. O elenco possui alguns setores carentes, como a lateral-esquerda, principalmente. Na zaga falta uma reposição a altura de Luccas Claro e Nino. Além disso, um meia e um ponta também serão fundamentais ao longo da temporada. E Xerém continua pedindo espaço – e merecem cada vez mais espaços.

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