Nenhum piloto precisa de motivação para disputar um lugar no pódio da Fórmula 1, mas Daniel Ricciardo transformou a busca por um troféu em um divertido desafio com seu ex-chefe na Renault. Agora na McLaren, a nova aposta do australiano é colocar seu novo comandante também na berlinda, mas de um jeito diferente.
Em vez de uma tatuagem, a ideia inicial do novo contratado da McLaren é utilizar a coleção de carros de Zak Brown como trunfo.
— Almocei com Zak e ele mencionou algo sobre odiar agulhas, então não vejo a coisa da tatuagem se repetir com ele. Mas pensaremos em alguma outra coisa. Sei que ele tem uma coleção muito legal de carros, então, talvez a gente possa só apostar um de seus carros ou algo do tipo – sugeriu em entrevista ao site Motorsport.com.
A coleção de carros mencionada tem exemplares históricos como a Lotus de 1974, que foi de Mario Andretti, a McLaren MP4/6 de Ayrton Senna e MP4-16, de Mika Hakkinen.
ANTIGA APOSTA PRECISA SER PAGA
Antes da nova aposta de Ricciardo, os torcedores esperam que Cyril Abiteboul, seu antigo diretor na Renault, cumpra o prometido, já que o australiano chegou em terceiro lugar no Grande Prêmio de Eifel de 2020, disputado no circuito de Nurburgring.
— Vocês definitivamente saberão quando eu terminar com Cyril. Infelizmente ainda não aconteceu. Mas que vai acontecer, vai. Obviamente espero que seja mais cedo do que tarde, mas vai – garantiu.
A brincadeira dividia responsabilidades: Ricciardo poderia escolher o desenho, enquanto Abiteboul apontaria o lugar do corpo e o tamanho da tatuagem que seria feita. O pódio conquistado naquela corrida foi o primeiro da equipe na temporada. A Renault (agora com o nome de Alpine) terminou o Campeonato Mundial de Construtores do ano passado em quinto lugar.
Na época, especulou-se que o desenho, que já ganhou ares de lenda no paddock da F1, fosse algo relacionado ao próprio Ricciardo e a Alemanha, palco da conquista, mas nenhum esboço ou rascunho foi mostrado ao público até o momento.
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