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Azar ou erro? Adversários apresentam alta eficiência nas finalizações contra o Inter

Ricardo Duarte/Internacional

Na derrota para o Grêmio, na noite desta quarta-feira (24), o colorado viu seu rival comemorar mesmo tendo chutado apenas uma bola em gol. Essa dinâmica, de alta eficiência nas finalizações, dos adversários contra os gaúchos, tem sido uma constante nos últimos quatro confrontos do time, seja pela Libertadores ou pelo Brasileirão.

Contra Grêmio e Goiás, por exemplo, os adversários tiveram nada menos que 100% dos chutes, que foram em gol, entrando. Seja por falha de Marcelo Lomba ou desatenção da zaga, estas estatísticas mostram que o Inter tem extrema dificuldade de se manter concentrado durante os 90 minutos. Basta uma chance, que o rival mostra sua eficiência e bota a bola nas redes, decretando a derrota colorada.

Mesmo diante de América de Cali e Fortaleza, em que os oponentes foram mais incisivos no ataque, os lances, se analisados, mostram que a eficiência adversária foi novamente alta. Contra os cearenses, pelo Brasileirão, foram três finalizações do rival, mas perigosa, de fato, apenas uma. E o resultado foi outro gol, desta vez de fora da área, em que Marcelo Lomba nem pula na bola.

O América de Cali conseguiu marcar 3 gols no Inter, dentro do Beira-Rio. Mesmo assim, pode-se dizer que foi a “melhor” atuação defensiva colorada, pelo menos analisando a eficiência dos adversários ofensivamente. Foram 7 chutes dos estrangeiros no gol, e apenas 3 entraram, o que representa 42,8% de aproveitamento. Apesar disso, novamente Marcelo Lomba falhou em dois deles, tendo salvo a equipe, com dificuldade, apenas uma vez.

Chacho usa eficiência como motivo para derrotas

Nas coletivas pós-jogo de Eduardo Coudet, já está virando rotina reclamar da eficiência dos adversários para converter gols no Inter. Foi assim contra o Goiás, contra o Fortaleza e agora novamente contra o Grêmio. “Tivemos situações claras e não convertemos, a que eles tiveram guardaram”, se limitou a dizer o treinador.

– Temos coisas para melhorar, mas a efetividade do adversário me impressiona, mais uma vez só chutaram uma boa bola e guardaram. Temos que melhorar, mas os adversários estão com muita eficiência – já havia dito Coudet após a derrota para o Fortaleza.

A fase de Marcelo Lomba

Quando analisamos os gols sofrido pelo Inter nestes jogos, um fato chama a atenção. Contra Goiás e Grêmio, as bolas eram completamente defensáveis para um goleiro de alto nível. Não houve frango de Marcelo Lomba nos lances, mas sim falhas de posicionamento ou ação. Nestes dois jogos não existiu eficiência por parte do arqueiro, aquilo que foi em gol entrou.

E não é apenas nestes últimos jogos que Marcelo Lomba apresenta baixa eficiência. No Brasileirão, conforme revelado pelo aplicativo ‘SofaScore’, o goleiro tem a menor porcentagem de bolas defendidas, entre todos os jogadores da posição. Em 17 chutes sofridos, 7 entraram, um aproveitamento de 59%.

Números dos últimos 4 jogos

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