Cain Velásquez conseguiu algum alívio em relação ao caso em que é acusado de tentativa de homicídio, ao conseguir que a audiência que teria num tribunal da Califórnia (EUA) nesta terça-feira (12) para o dia 6 de maio, segundo o site MMAFighting.
O ex-lutador do UFC compareceu ao tribunal ao lado de seu advogado, Mark Geragos, que entrou com um pedido para tentar mover uma audiência que discutiria a acusação e um possível acordo para maio, o que foi concedido pelo juiz responsável, Jose Franco.
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No tribunal, houve do lado de fora manifestação de amigos e fãs de Vélasquez com camisas e cartazes pedindo por sua libertação. Entre eles, colegas da American Kickboxing Academy (AKA) e amigos pessoais, como o também ex-lutador e hoje comentarista do Ultimate Daniel Cormier e o treinador Javier Mendez. Durante a discussão na corte, o ex-campeão dos pesos-pesados enviou um sinal de coração para o grupo que o apoiava.
Em fevereiro, Cain Velásquez foi preso depois de perseguir e atirar contra um carro numa autoestrada de San Jose (EUA). No veículo, estava Harry Gularte Jr, que foi acusado de ter abusado sexualmente de uma criança que tem grau de parentesco próxima do ex-UFC e que havia sido liberado mediante pagamento de fiança da prisão.
Na perseguição, o ex-lutador desferiu vários tiros contra o veículo, um deles atingindo o padrasto de Gularte, que teve que ser internado. Detido sem possibilidade de fiança, Velásquez tentou a liberação em março, mas o pedido foi negado pela juíza Shelyna Brown, que viu no ato do ex-UFC um ‘ato de irresponsabilidade com vidas humanas’.
Além de tentativa de homicídio, são várias outras acusações as quais poderá ter que responder que podem render uma pena pesada se condenado, que chegariam até a 20 anos de prisão. Também nesta terça, o ex-lutador emitiu uma nota agradecendo ao apoio de familiares e amigos e pedindo que pessoas que teriam sido vítimas dos abusos de Gularte também se pronunciassem.
