O Santos saiu do Morumbi com um empate contra o São Paulo na noite desta quinta-feira (7). Apesar de ter saído na frente, o Peixe permitiu que o Tricolor tomasse as ações da partida e empatasse o jogo. Após os 90 minutos, o técnico Fábio Carille valorizou a entrega dos jogadores, mas alertou para algumas falhas da equipe.
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– O que me deixou orgulhoso hoje foi a luta e a disposição, no Santos isso terá que ser sempre. Tecnicamente ganhamos confiança. O resultado, pela sequência de tantos jogos sem ganhar, não é bom. Mas empatar aqui, temos que valorizar isso, principalmente o tanto que esses caras correram e se dedicaram dentro de campo – disse Fábio Carille.
– Começamos bem, com uma proposta de jogo, fizemos o gol. E nos perdemos, mais na questão técnica. Erramos muitas coisas simples. Isso também passa pelo momento. Tem que ser meu trabalho, da diretoria para passar uma calma, paciência, confiança para os atletas renderem mais dentro de campo. Mas gostei muito da entrega, da luta, porque se não brigasse aqui nosso jogo ruim o nosso jogo – analisou o treinador.
Durante a partida, o técnico do Santos alterou a formação do time. A equipe entrou em campo com três zagueiros, mas na segunda etapa, com mudanças do treinador, a o Peixe passou a adotar a tradicional linha de quatro jogadores na defesa. Na coletiva de imprensa, o técnico comentou as escolhas.
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– Independente da formação. Eu deixei sim a equipe mais solta no segundo tempo, correndo alguns riscos. Me preocupo muitas vezes de jogar com o Marcos como lateral em uma linha de quatro. Mas no banco sentimos confiança para fazer isso, o time ficou mais solto e chegamos mais. A tomada de decisão nossa com a bola no pé tem que ser melhor. Seja com os três zagueiros ou com a linha de quatro. Temos que melhorara o domínio, o passe. Assim poderemos fazer jogos melhores com um trabalho em conjunto tático e técnico, eu deixar bem claro o que serão os jogos. Agora começar a pensar no Grêmio, eles crescendo tecnicamente cresceremos cada vez mais e sairemos dessa zona incômoda – analisou Carille.
– São cinco jogos. Tenho responsabilidade nos cinco jogos. Nos três primeiros praticamente não tive tempo para trabalhar, foi mais na conversa para conhecer o elenco. Com tantos desfalques que tínhamos nos primeiros jogos, vi de uma forma muito positiva algumas coisas. Depois tive tempo para trabalhar contra o Juventude, quando fizemos um jogo em que o placar não era para ser isso. temos que ser realistas. Agora contra o São Paulo, um jogo grande, um clássico estadual, onde a gente se comportou muito bem. O que tenho buscado mais no momento é orientar, trabalhar, sem muita pressão, porque eles já estão muito pressionados. Eles têm se dedicado muito, trabalhado bastante e aos poucos estamos vendo resultados. Melhoraremos tecnicamente, vamos agredir mais o adversário e consequentemente fazer mais gols – disse o treinador.