A pandemia do novo coronavírus impôs desafios ao mundo, e o futebol não ficou de fora disso. Clubes e empresas europeias repensaram investimentos, enxugaram a folha e seguraram os gastos para conseguir manter as contas equilibradas num contexto de retração do mercado.
No entanto, conforme a volta dos jogos na Europa acontece, com o pior da pandemia já ter ficado para trás, a indústria europeia de patrocínio começa a dar sinais de recuperação, aponta pesquisa realizada com 200 executivos no setor de patrocínio, detentores de direitos de transmissão, agências e empresas.
Apesar de ainda haver preocupação com mais perdas, o levantamento indica que o mercado de patrocínio na Europa registrou aumento na confiança em junho (5,76%), frente abril (5,48%), aponta estudo da Associação Europeia de Patrocínio (ESA, na sigla em inglês).
Outro indicador que demonstra a confiança do setor é que 23% dos entrevistados preveem aumento nas receitas em 2020, contra apenas 6% do apresentado no levantamento anterior.
– É ótimo ver que algum otimismo está retornando ao setor, embora gradualmente. Tendo sido atingido com tanta força nos últimos três meses, fica claro que o retorno do esporte e do entretenimento ao vivo está tendo um impacto positivo na confiança, especialmente na comunidade de detentores de direitos – afirma o presidente da ESA, Andy Westlake.
A pesquisa também revelou que a confiança na Europa tem sido menor no Reino Unido, devido ao governo local estar sendo mais cauteloso sobre medidas de relaxamento do mercado em meio à pandemia.
Situação no Brasil
O futebol brasileiro também sofreu com a pandemia de Covid-19, o que acarreta em perdas substanciais para os nossos clubes.
Os 35 maiores clubes do Brasil devem registrar perdas de R$ 1,6 bilhão, de acordo com estudo da agência Pluri Consultoria, revelado em entrevista pelo economista Fernando Ferreira à coluna Bastidores ENM.
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