Com novos pilotos e equipes no grid da Fórmula 1, a categoria abre o calendário de 23 corridas neste domingo (28), com o GP do Bahrein. O atual campeão Lewis Hamilton, da Mercedes, quer quebrar recordes e ultrapassar Michael Schumacher em número de títulos. O inglês, neste ano, terá a companhia de novos rostos e também de velhos conhecidos. O Esporte News Mundo traz algumas das mudanças que poderão ser vistas na principal categoria do automobilismo:
NOVAS EQUIPES
O grid da Fórmula 1 permanece com 10 equipes. Ainda que nenhuma tenha deixado a categoria, duas delas mudaram de nome para adequarem estratégias comerciais, trazendo para a F1 nomes mais ligados ao automobilismo esportivo.
Aston Martin: a clássica marca inglesa volta para a F1 após 60 anos. A passagem rápida naquela época contou com apenas cinco corridas e nenhuma vitória. Mesmo fora da elite do automobilismo, a empresa obteve sucesso em outras categorias, principalmente nas 24 horas de Le Mans.
O retorno dos carros verdes ao grid aposenta o nome da rosa Racing Point, que já foi Force Índia, antes de ser comprada pelo magnata canadense Lawrence Stroll.
Alpine: É uma fabricante francesa de carros esportivos ligada à Renault desde 1974. A empresa foi bicampeã de construtores em 2005 e 2006, mas também participou da F1 sob os nomes de Benetton e Lotus (a nova Lotus, em 2011), portanto, a mudança de nome não é inédita para a equipe.
Para 2021, o carro amarelo e preto abre espaço para o azul, vermelho e branco – que remete, também, às cores da bandeira da França. Outra substituição está no comando da equipe: sai Cyril Abiteboul e entra Davide Brivio, ligado à Yamaha e a Suzuki na MotoGP.
NOVOS PILOTOS
A temporada 2021 terá muitas novidades entre os 20 pilotos que formam o grid. Daniil Kvyat, Alex Albon, Romain Grosjean, e Kevin Magnussen perderam o assento e foram substituídos por novatos e por um bicampeão mundial.
Fernando Alonso: O espanhol volta para a categoria após uma passagem com pouco sucesso pela McLaren em 2018. Nesse meio tempo, Alonso experimentou a Fórmula Indy, provas de longa duração no WEC e até o Rally Dakar. Agora na Alpine, quer ganhar, mas principalmente se divertir.
Mick Schumacher: Depois de uma passagem fulminante como campeão da F2, Mick Schumacher chega na principal categoria do automobilismo carregando o peso do sobrenome – até a sigla será a mesma do pai. A Haas já explicou que não vai desenvolver o carro durante o ano, deixando ao alemão sem pressão por resultados, correndo para aprender.
Nikita Mazepin: O jovem russo nem estreou pela Haas e já se envolveu em polêmicas, acusado de assédio sexual após um vídeo ser publicado nas redes sociais. Chega na F1 com o apoio do pai, principal patrocinador da equipe americana, prometendo mostrar a mesma agressividade que o destacou na F2, quando terminou o campeonato em quinto lugar.
Yuki Tsunoda: Terceiro colocado na F2 em 2020, Tsunoda assume o lugar na AlphaTauri com o apoio da Honda, fornecedora de motores da equipe e também da Red Bull – da qual é membro da academia de pilotos. O jovem japonês já impressionou nos testes de pré-temporada, mesmo utilizando um truque ao acionar o DRS antes da hora.
Além das novidades, alguns pilotos trocaram de equipe: Sebastian Vettel deixou a Ferrari e foi para a Aston Martin. Seu lugar na equipe italiana será ocupado pelo espanhol Carlos Sainz, que saiu da McLaren. Na equipe inglesa, quem assume o posto é Daniel Ricciardo, que estava na Renault/Alpine. Na Red Bull, Sérgio Perez será o companheiro de Max Verstappen.
Com novos pilotos e equipes na F1, a temporada promete ser uma das mais disputadas dos últimos tempos, considerando o que foi apresentado nos testes de pré-temporada. Para o Brasil, o mundial será transmitido pela Band, após 40 anos de exclusividade da Rede Globo.
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