O Cruzeiro tem pendências com o Defensor, do Uruguai, pela compra do atacante Arrascaeta, em 2015. E a Raposa, agora, tem prazo curto para quitar os R$ 7 milhões com o time uruguaio, já que tem apenas uma semana para pagar os valores e se ver livre de qualquer punição. O prazo, imposto pela Fifa, se não cumprindo, implicará em mais um “transfer ban” para os cruzeirenses, o terceiro.
Com a punição, o Cruzeiro ficará impedido de registrar novos atletas, o que pode complicar o cenário de contratações para a temporada. Planejando se reforçar para disputar a Série B e alcançar o tão sonhado acesso, a Raposa busca mais um lateral e um atacante para o elenco. Além disso, Rodrigo Pastana, diretor de futebol do clube, pode também buscar jogadores de outras posições, já que algumas delas contam com opções com pouca rodagem.
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Em breve, antes da punição, o Cruzeiro deve, também, anunciar Wellington Nem como reforço do clube, bem como o lateral direito Norberto. Ambos os atletas já têm conversas avançadas e acertos quase definidos com o Cruzeiro.
O pagamento da dívida é mais utópico do que a punição, já que, em mau momento financeiro e sem recursos, o Cruzeiro teria que arrecadar os valores até o fim do mês. A decisão do Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) negou o pedido de recurso feito pela Raposa.
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Caso a punição ocorra, o Cruzeiro repetirá o que ocorreu nos casos envolvendo a compra do atacante Willian e o repasse do valor da venda de zagueiro Bruno Viana no ano passado. Na época, a Raposa foi punida pela Fifa e pelo CNRD.
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