Gilson Kleina lamentou alto desgaste físico do elenco da Ponte Preta durante maratona de jogos e viagens na Série B do Campeonato Brasileiro após empate sem gols contra o Operário.
Apesar do jejum de seis jogos sem vitória na competição nacional e lanterna com apenas dois pontos, treinador pede confiança no trabalho executado à frente da Macaca.
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“A melhor coisa é acreditar no trabalho, na convicção, acreditar no talento dos atletas e acreditar que todos estão evoluindo, independentemente se é aquele que vai iniciar ou não. Tem momentos que a gente quer contar com o jogador, mas você chega e existe hoje um desgaste físico muito grande. Tem jogadores que não estão aqui só no Brasileiro e já vêm de uma toada e já vêm de uma batida forte. A gente quer manter uma situação, mas a gente tem que respeitar algum processo de recuperação. Ao mesmo tempo, a gente também está colocando jogando, oxigenando, colocando jogadores com energia e jogadores que a gente possa manter o nosso bloco alto e possa manter a nossa intensidade”, declarou, em coletiva de imprensa.
“É para que essa bola pare um pouco mais na frente para gente poder servir o Rodrigão, que eu acho que é um centroavante que nós não temos essa característica no grupo. Hoje, nós jogamos com o Josiel e, depois, entrou (João) Veras, mas a gente possa criar situações como nós criamos. Eu acho que faltou clarear um pouquinho de jogada para o Rodrigão, mas eu entendo que isso vai acontecer. Rodrigão chama muita atenção da defesa, porque se preocupa que tem um jogo aéreo forte, prende e faz a parede. Tem que saber jogar com esse tipo de característica”, prosseguiu.
“Eu acho que isso que aconteceu. É claro que nos incomoda essa pontuação, mas em momento algum a gente está perdendo a confiança. Eu acho que tem que continuar essa coragem e fazer de tudo para buscar essa primeira vitória lá fora, trabalhando, pezinho no chão e com humildade, mas, principalmente, com esse espírito de entrega”, finalizou.
EVOLUÇÃO
Kleina, porém, acredita que, durante maratona de partidas, Ponte Preta tem margem de crescimento físico e técnico na Série B e revelou mudança na estratégia de jogo, com foco mais ofensivo.
“Eu acho que isso é a sequência de jogos que vai evoluir. Parece que eu estou sendo repetitivo, mas estão se conhecendo praticamente no jogo. Quando eu vi que abaixou a intensidade do Josiel, abaixou a intensidade do Richard e abaixou a intensidade do Locatelli, nós fizemos as trocas para que isso não aconteça. É claro que daí a formatação ficou um pouco diferente, porém, a equipe continuou com atitude, aguerrida e intensa, como você mesmo falou. Eu acho que é isso que a gente está procurando, ter uma equipe com velocidade e uma equipe que procura verticalizar. Eu acho que a gente conseguiu, hoje, verticalizar”, analisou.
“Em algumas situações, nós poderíamos, de repente, até acelerar o passe na construção da jogada. Nós, de repente, optamos por fazer um, dois ou três passes para, depois, atacar já a linha de organização, mas vamos mostrar isso. Estamos trabalhando muito no vídeo. O tempo que tem para trabalhar é muito mais a recuperação. A gente tem 20 ou 30 minutos para posicionar, mas eu fico feliz pelo desempenho. Eu acho que tem que parabenizar os atletas pela entrega. Eu entendo que tem que ser esse espírito. Se for esse espírito aí, a gente consegue vir a vitória para poder sair dessa situação incômoda”, completou.
TABELA
Com apenas dois pontos conquistados em seis rodadas, ainda sem vencer, Ponte Preta volta a campo na Série B do Campeonato Brasileiro nesta sexta-feira, 25 de junho, diante do Brasil de Pelotas, a partir das 19h, no Estádio Bento Freitas.
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