Com as ausências de Arão e, principalmente, Thiago Maia, ambos machucados, quem tem tudo para ganhar espaço com o técnico Rogério Ceni é o volante João Gomes, de apenas 19 anos. Mais do que oportunidade, ele tende a ganhar continuidade já que o primeiro tem uma lesão na coxa que deve lhe recolocar pra jogo apenas em janeiro, enquanto o segundo está recém-operado e ficará pelo menos mais seis fora de combate.
Como o Flamengo se desfez de Piris da Motta e Vinicius Souza no meio deste ano e não repôs ninguém, João Gomes e Daniel Cabral passaram a treinar e jogar no time profissional, mas ainda não foram promovidos. Diante do Santos, no próximo domingo, às 16h, no Maracanã, em jogo válido pela 25ª rodada do Brasileirão, o comandante Rogério Ceni também não terá Cabral, com a seleção sub-20. Diego, em recondicionamento muscular, é dúvida, mas jogaria improvisado, assim como Gerson.
João Gomes é carioca da gema, criado em Ramos, na Zona Norte da cidade, não muito longe do Maracanã. Aliás, ele tem tatuado o estádio no braço, junto com a imagem dele e de seu avô pegando um ônibus 460, que leva para a Gávea, onde despertou para o futebol. Começou no Vasco, mas ficou tempo e logo parou no Rubro-Negro, onde está desde os oito anos.
Em 2019, foi campeão brasileiro e carioca sub-20, como titular. Nesta temporada, pela base, atuou onze vezes e marcou dois gols, ambos na Libertadores de sua categoria. Por falar no torneio nacional, atuou nos minutos finais dos dois jogos contra o Racing, quando o Flamengo teve um zagueiro expulso em cada oportunidade e Gomes entrou para “segurar” a casinha. E correspondeu bem. Também jogou 90 minutos nos 4 a 1 sofridos do São Paulo e estreou profissionalmente na vitória de 3 a 1 sobre o Junior Barranquilla.
