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Lisca comenta assédio de grandes clubes: ‘Pra eu sair do América, só se for uma proposta irrecusável’

Lisca comenta assédio de outros clubes 'Pra eu sair do América só se for uma proposta irrecusável'
Foto: Marina Almeida / América

Depois da demissão de Renato Portaluppi do Grêmio, o nome de Lisca começou a ser comentado. Primeiro, por ele se tornar o treinador mais longevo entre os clubes da Série A. Depois, por um suposto interesse do tricolor Gaúcho no seu trabalho. Porém, em entrevista coletiva neste sábado (17), o treinador do América-MG despistou especulações sobre a negociação com o Grêmio. Ele comentou, ainda, que tem intenção de permanecer dois anos como treinado do alviverde.

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Lisca chegou ao América em 30 de janeiro de 2020. A diretoria era outra, e mesmo após a queda no estadual, ele foi mantido no comando do clube. A aposta se mostrou acertada no final do ano, após a melhor campanha da história na Copa do Brasil e o acesso à primeira divisão do Brasileiro. No fim de abril, o Lisca completa um ano e três meses à frente do América. Ele se mostrou muito grato pelo trabalho que vem realizando.

Contudo, o sucesso dentro de campo gera assédio de outras equipes. Diversos torcedores do Grêmio pediram a contratação de Lisca após a demissão do ídolo. Inclusive, o atual técnico do América venceu uma votação do ge.com que perguntava qual deveria ser o próximo comandante tricolor.

Porém, na entrevista desta noite, ele deixou claro que sua cabeça está focada no América, e que para ele sair somente em caso de uma proposta irrecusável.

— É uma honra, um orgulho muito grande ser o treinador do América, estar treinador do América. Foi muito difícil para mim chegar aqui num clube do porte do América. É uma satisfação enorme. Na questão de cogitação de outros clubes, é normal dentro do nosso trabalho, dentro do nosso mercado. Ainda mais quando você faz trabalhos com sucesso, que dão bons resultados. Fico feliz por ser lembrado por grandes clubes do futebol brasileiro. Mas eu acho que foi só a lembrança. Eu tô bem aqui no América. Tô feliz com o que a gente está fazendo. Estamos planejando durante o ano todo. Me sinto valorizado. Pra mim sair do América hoje tem que ser uma proposta irrecusável, aquele que vou olhar pro presidente e dizer: não tem o que fazer, entende. E isso faz parte do nosso trabalho também. Mas minha ideia é permanecer aqui. Mas minha intenção é completar dois anos aqui. Aí depois a gente sentar de novo e ver o que vai acontecer —, finalizou o treinador.

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