Cruzeiro
Voltando a atuar depois de um mês fora, Marcinho é realista em entrevista pós-jogo contra o Goiás: ‘Aqui, no Cruzeiro, a gente tem que dar a vida’
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Novo treinador, novas ideias, nova oportunidade. O meia Marcinho, que não vinha sendo utilizado por Felipe Conceição, recebeu a chance de estar em campo na estreia do novo técnico do Cruzeiro, Mozart Santos, contra o Goiás, no sábado (12). O jogador não desperdiçou a chance concedida pelo comandante e ainda marcou o gol de empate celeste no fim da partida.
A última vez que Marcinho havia atuado pelo Cruzeiro foi contra o América, no jogo de volta da semifinal do Campeonato Mineiro. A partida foi protagonizada no dia 9 de maio, há mais de um mês atrás. Na oportunidade, o meia veio do banco de reservas e jogou poucos minutos – 13, no total.
Contra o Goiás, Marcinho recebeu maior tempo para demonstrar seu futebol em comparação a ocasião anterior. O armador substituiu Guilherme Bissoli faltando 30 minutos para o fim da partida. Sua entrada ajudou a alavancar a equipe estrelada a sair com pelo menos um ponto do Mineirão. No entanto, para o meia, apenas as vitórias tirarão o Cruzeiro da situação ruim atual:
– Agora é dar seguimento no trabalho do professor [Mozart], que acabou de chegar. Temos que acatar o trabalho dele. Aqui tem que dar a vida, no Cruzeiro. A gente tem que sair dessa situação o mais rápido possível, conseguir as vitórias para dar tranquilidade para podermos trabalhar. Só assim para sairmos lá debaixo. A gente tem que trabalhar, esquecer o que passou. Bola pra frente e, se Deus quiser, daqui para frente é só vitória, para poder colocar o Cruzeiro lá em cima, aonde ele merece.
Para Mozart, Marcinho é um jogador de um grande refino técnico, e que poderá ajudar o clube a se livrar dessa situação complicada vivenciada na Série B. O treinador, inclusive, justificou o fato de o meia não ter entrado como titular no duelo contra o Goiás.
– Marcinho é um jogador extremamente refinado, consegue jogar próximo à linha adversária, dominar a bola, pifar os atacantes, ter um chute de média distância e a bola parada. Eu não optei por iniciar com ele, porque ele já vinha de um tempo de inatividade, então nós não tínhamos noção da autonomia dele e quanto tempo duraria, então nós optamos por ele ficar no banco. Ele está de parabéns pela forma que entrou, não só ele como todos os outros jogadores, e foi premiado pelo gol. Fica o gostinho amargo de que poderíamos virar o jogo.
Além de Rafael Sobis, Marco Antônio e Claudinho, Marcinho terá a presença de Giovanni Piccolomo na dura disputa de armador titular do Cruzeiro. O último retornou de empréstimo do Avaí a pedido do técnico Mozart.
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