Em meio a indefinições do atual calendário da F1 por causa da pandemia do novo coronavírus, uma corrida já está certa para 2022: Miami. O anúncio da novidade foi realizado neste domingo (18), antes do GP da Emilia-Romagna. O acordo com a cidade americana vale por 10 anos.
A organização da prova divulgou que o traçado foi projetado em volta do Hard Rock Stadium, casa do Miami Dolphins na NFL (e que recebeu o SuperBowl LIV). De acordo com Tom Garfinkel, Presidente e CEO do complexo, será possível assistir a prova do teto do estádio, com uma vista panorâmica de todas as curvas.
Até o layout final ser aprovado, foram realizados cerca de 36 desenhos diferentes. Espera-se que o traçado se inspire no Albert Park, local do GP da Austrália, para que se mantenha um clima de circuito de rua em um local controlado, com capacidade para até três zonas de DRS.
A proposta contempla uma volta de 5.41km, com 19 curvas e uma velocidade máxima de 320km/h.
O acordo confirma o interesse de Stefano Domenicali, CEO da F1, em realizar mais uma rodada nos Estados Unidos. Além de Miami, a categoria continuaria visitando o país para a corrida em Austin, no Texas.
— Os EUA são um mercado chave em crescimento e estamos encorajados pelo nosso crescente alcance aqui, que será ainda maior com uma empolgante segunda corrida. Estamos trabalhando lado a lado com o time do Hard Rock Stadium e a FIA para assegurar que o circuito entregue corridas emocionantes mas também deixe uma contribuição positiva para a comunidade local — afirmou Domenicali.
Apesar de ser uma categoria europeia, a F1 tem um longo histórico de provas nos EUA. Antes de Miami em 2022, a categoria já viu corridas em Indianapolis, Sebring, Riverside, Watkins Glen, Long Beach, Las Vegas, Detroit, Dallas, Phoenix e em Austin.
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