Futebol americano

NFL anuncia doação de 250 milhões de dólares para ajudar no combate ao racismo

Valor será investido em um período de dez anos (Créditos: Divulgação/NFL)
Valor será investido em um período de dez anos (Créditos: Divulgação/NFL)

A NFL, uma das principais ligas esportivas do planeta, deu um grande passo no auxílio ao combate ao racismo, nesta quinta-feira (11). A organização anunciou que vai investir 250 milhões de dólares (cerca de R$ 1,2 bilhões) em um período de dez anos, por meio de um fundo, para ajudar no combate ao racismo estrutural e na batalha contra injustiças históricas e atuais que a comunidade negra enfrenta nos Estados Unidos.

Em conjunto com as franquias e os jogadores, a NFL irá apoiar programas que tratem de reformas na justiça e na polícia, além dos avanços educacionais e econômicos em locais mais necessitados.

Além do suporte financeiro, a liga também anunciou que vai se comprometer a utilizar a NFL Network e as demais mídias para enfatizar a conscientização, e promover a educação de justiça social para os fãs, ajudando a promover a união.

De acordo com Judy Battista, colunista da NFL, uma pessoa ligada ao programa afirmou que a liga estuda a possibilidade de trabalhar em conjunto com Colin Kaepernick, ex-quarterback do San Francisco 49ers. Em 2016, o jogador se tornou um símbolo dos protestos contra o racismo e a violência policial contra negros ao se ajoelhar durante a execução do hino nacional no início das partidas. Desde que saiu da equipe no fim daquela temporada, o jogador nunca mais foi contratado por outra franquia.

“Não estaríamos onde estamos agora sem o trabalho de Colin e outros jogadores. Ouvimos nossos atletas, precisamos escutar mais e necessitamos nos mover mais rápido. Seria incrível envolver Kaepernick em alguns dos trabalhos que estamos fazendo. Ele está realizando algo impactante na sociedade. Seria sensacional poder contar com ele. Certamente estamos dispostos a fazer isso”, disse a pessoa.

A atitude da NFL acontece uma semana depois que jogadores negros da liga se uniram para cobrar atitudes mais rígidas da organização no combate ao racismo, além de ter um diálogo mais aberto com os jogadores, citando o caso de Colin Kaepernick. Um dia depois, a entidade assumiu que errou no passado e que seria mais ativa na luta contra o preconceito racial, se unindo aos atletas.

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