O ônibus da Ponte Preta foi apedrejado, nesta segunda-feira à noite, na saída do Estádio Moisés Lucarelli, após derrota diante da Internacional de Limeira pelo placar de 1 a 0.
Durante protesto e ataque dos ‘torcedores’ da Macaca, jogadores registraram, por meio das redes sociais, os momentos de aflição e tensão, além dos ferimentos causados pelos estilhaços do vidro – o volante Vini Locatelli foi o único atingido.
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Em massa, os atletas da Alvinegra publicaram, no Instagram, um nota de repúdio a respeito do tema.
“Repudiamos veementemente as atitudes covardes que supostos “torcedores” tiveram na saída do nosso ônibus após o jogo de hoje. Ameaçaram nossa integridade física e, diferentemente do que eles pensam, essa conduta não nos motiva. Exigimos respeito aos atletas e comissão da Ponte Preta, pois damos nosso melhor em prol do clube. Isso é inaceitável. Até quando teremos de lidar com ameaças absurdas no meio do futebol brasileiro? Basta!”.
Por meio da assessoria de imprensa, a Ponte Preta também se manifestou sobre os ataques ao ônibus oficial do clube.
“A Associação Atlética Ponte Preta repudia veementemente a ação absurda de pessoas que atacaram o ônibus da equipe após o jogo da noite desta segunda-feira e, entre outras ações, quebraram o vidro traseiro do ônibus, cujos estilhaços causaram escoriações nos atletas e feriram o meia Locatelli. A Ponte acionou as autoridades, está disponibilizando todas as imagens para a polícia e vai colaborar e atuar para que os responsáveis sejam identificados e exemplarmente punidos nas formas da lei”.
Segundo informações colhidas pela reportagem do Esporte News Mundo, David Martins, superintendente executivo de futebol e braço direito do presidente Sebastião Arcanjo, e Vini Locatelli marcaram presença em uma delegacia de Campinas.
Por lá, durante a madrugada de terça-feira, dupla registrou Boletim de Ocorrência, além de fazer exame de corpo de delito, cujo objetivo é mostrar as escoriações e os ferimentos no corpo do atleta.
REINCIDÊNCIA
Ter o Gorilão atacado por vândalos, na saída do Majestoso, tornou-se algo não tão raro na Ponte Preta. Em agosto de 2020, durante os primeiros meses de pandemia, situação se repetiu, depois de empate por 3 a 3 com o Vitória, em uma sexta-feira à noite, pela Série B do Campeonato Brasileiro.
A atitude terrorista teve como consequência intervenção imediata da diretoria executiva em reunião emergencial no CT do Jardim Eulina, haja vista ameaça de debandada quase geral no elenco – na oportunidade, o goleiro Ivan foi um dos mais criticados por suposta falha no último gol do Leão, praticamente nos acréscimos do segundo tempo.
TABELA
Com resultado negativo em casa, o segundo em três jogos disputados, Ponte Preta estaciona em dez pontos, na terceira colocação do Grupo B, fora da zona de classificação às quartas de final – Ferroviária (11) e São Paulo (25) ocupam o G2.
Com tempo curto de recuperação e treinamento, Alvinegra volta a campo pelo Campeonato Paulista na próxima quinta-feira, 29 de abril, diante do Mirassol, novamente no Majestoso, a partir das 21h.
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