Na manhã desta terça (09), o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) julgou o diretor de futebol do Atlético-MG, Rodrigo Caetano, acusado de proferir chutes e socos na sala do VAR, no jogo entre Galo e Santos, na 26° rodada do Brasileirão.
Além de Rodrigo Caetano, o auxiliar técnico, Eudes Pedro, também foi julgado por gritar ofensas aos árbitros no intervalo do jogo.
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O Atlético venceu a partida contra o Santos por 3 a 1, no entanto, um pênalti não marcado em cima de Zaracho, quando o jogo ainda estava 0 a 0, teria causado a euforia de Rodrigo Caetano. Segundo a súmula da partida, o diretor do Galo, aos 41 minutos do primeiro tempo, teria se dirigido a sala do VAR, chutado e socado a porta, além de dizer ofensas: “Seus ladrões, parem de roubar, não vamos aceitar isso mais”. O diretor foi identificado pelos segurança do próprio estádio, que faziam a segurança da sala.
No julgamento, o lado do Atlético, representado pelo advogado do clube, Theotônio Chermont, afirmou que a súmula da partida é confusa e que não dá para identificar com clareza a narrativa. Além disso, não houve prova concreta, em vídeo ou áudio, de que foi realmente Caetano que cometeu os atos.
Apesar dos pontos da defesa, no fim do julgamento, os três relatores votaram a favor da suspensão de 30 dias e uma multa de R$ 3 mil para Caetano. Já o auxiliar Eudes, recebeu 15 dias de gancho. O Atlético irá recorrer das duas condenações.
Rodrigo Caetano é presença constante nos jogos do Atlético, dentro e fora de casa. No dia seguinte ao jogo, após ser acusado dos chutes e socos, concedeu entrevista coletiva se defendendo da situação.
