A temporada mais esperada pelo torcedor cruzeirense nos últimos três anos chegou ao fim. E, com isso, é hora do ENM fazer uma retrospectiva do desempenho, não só dos jogadores, mas também da gestão. O resultado, todos viram.
18 de dezembro de 2021 ficará marcado na história do Cruzeiro, dando início a reconstrução do clube. E de todos os presentes da temporada, talvez esse seja o maior e mais importante: Ronaldo Fenômeno assinou a intenção de compra de 90% da SAF celeste.
À frente do futebol do Cruzeiro, Fenômeno e sua equipe começaram a reformulação do elenco. O primeiro passo foi barrar as recém-contratações que a gestão do presidente Sérgio Santos Rodrigues tinha promovido, como as chegadas do goleiro Jailson, do lateral-direito Pará e do meio-campista Neto. Além disso, Vanderlei Luxemburgo, que era o atual técnico, também foi desligado.
3 de janeiro de 2022 a torcida celeste ganhou outro presente: Paulo Pezzolano anunciado. O treinador uruguaio, que era desconhecido por muitos, em primeiro momento gerou muita desconfiança. Seria ele capaz de comandar e guiar o Cruzeiro de volta à Série A?
E em um ano, que teve tantos acertos, é difícil falar qual foi a decepção da temporada. Porém, o cruzeirense desconfiou da SAF, quando um dos maiores ídolos da história celeste foi dispensado. O goleiro Fábio não teve seu vínculo renovado e essa decisão gerou dúvidas e insegurança no torcedor a respeito da formação do novo elenco.
Para a disputa do Campeonato Mineiro, o Cruzeiro anunciou novos reforços e, comandados pelo “Papa”, levaram o clube de volta a final do estadual. Apesar do vice-campeonato, o time celeste fez um exímio campeonato, dando oportunidade do torcedor conhecer os novos jogadores, além de trazer esperanças para um fim de ano positivo.
Sobre o objetivo mais importante da temporada, a Raposa foi superior do início ao fim. Depois de uma derrota dolorosa na estreia, o time se achou e se manteve sempre no topo. Com isso, o torcedor ganhou os presentes mais esperados de 2022: o acesso à Série A mais rápido da história e o título de campeão brasileiro da Série B.
Ao longo de 38 rodadas, o Cruzeiro somou 23 vitórias, nove empates e apenas seis derrotas. Além disso, o time voltou a ter o Mineirão como o seu aliado, o que não acontecia desde 2019. No Gigante da Pampulha, o time celeste fez 28 jogos, com 21 vitórias, quatro empates e apenas três derrotas.
No decorrer da temporada, o Cruzeiro trouxe novos jogadores, que somaram ao time e foram fundamentais. Falando sobre alguns destaques positivos, pode-se destacar o zagueiro Lucas Oliveira, o volante Neto Moura e o atacante Edu. Já negativos, Waguininho e João Paulo, que fizeram um bom Campeonato Mineiro, não corresponderam na Série B.
PRESENTES!
Lucas Oliveira: o zagueiro trouxe segurança ao setor defensivo celeste, além de efetuar a saída de bola e bons lançamentos. O jogador participou de 49 jogos na temporada e marcou dois gols.
Neto Moura: o volante, apelidado carinhosamente de “Neto Modric”, além de ter papel importante no momento defensivo, ajudou o time ofensivamente, sendo responsável por fazer a ligação defesa-ataque. O jogador participou de 29 jogos na temporada.
Edu: o “homem gol” da temporada rapidamente ganhou o carinho da torcida. Depois de dois anos disputando a Série B sem nenhum jogador referência no ataque, Edu ocupou esse lugar. O jogador participou de 48 jogos e marcou 22 gols.
DECEPÇÕES!
Waguininho: o atacante, que apareceu bem nos primeiros jogos do Campeonato Mineiro, como uma válvula de escape do ataque celeste, foi perdendo espaço e pouco foi acionado no fim da temporada. O jogador participou de 20 jogos e marcou um gol.
João Paulo: o meio-campista era visto como o “camisa 10” do time, fez bons jogos, mas teve uma lesão e acabou perdendo espaço no time. O jogador participou de 16 jogos e marcou três gols.
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